23 abril 2023

Projeto: A importância da interdisciplinaridade no contexto educacional

Projeto: A importância da interdisciplinaridade no contexto educacional

Interdisciplinaridade

Introdução:
A interdisciplinaridade é um conceito fundamental para a construção de uma educação mais completa e abrangente, pois permite a integração de diferentes áreas do conhecimento em prol de um objetivo comum. No entanto, sua aplicação prática ainda é pouco comum, principalmente no contexto educacional brasileiro. O objetivo deste projeto de mestrado é discutir e analisar a importância da interdisciplinaridade na educação e seus benefícios para os alunos, professores e instituições de ensino.

Justificativa:
A interdisciplinaridade é uma abordagem que valoriza a diversidade de conhecimentos e habilidades, permitindo a resolução de problemas complexos e o desenvolvimento de competências mais abrangentes. No entanto, a aplicação dessa abordagem requer uma mudança significativa na forma como o ensino é concebido e organizado. Assim, é necessário investigar os desafios e as oportunidades da interdisciplinaridade no contexto educacional e como ela pode contribuir para a formação integral dos alunos.

Desenvolvimento:
O projeto será desenvolvido por meio de uma revisão bibliográfica que abrange as principais teorias e conceitos relacionados à interdisciplinaridade e sua aplicação na educação. Além disso, serão realizadas pesquisas de campo em escolas públicas e privadas para avaliar a implementação da interdisciplinaridade em diferentes níveis de ensino e disciplinas. Os resultados dessas pesquisas serão analisados e discutidos em relação aos benefícios e desafios da interdisciplinaridade na educação.

Conclusão:
A interdisciplinaridade é uma abordagem fundamental para a construção de uma educação mais completa e abrangente, capaz de desenvolver competências mais complexas e multidisciplinares nos alunos. No entanto, sua aplicação ainda é pouco comum no contexto educacional brasileiro. Este projeto de mestrado tem como objetivo contribuir para a compreensão dos desafios e das oportunidades da interdisciplinaridade na educação e fornecer subsídios para a implementação dessa abordagem nas escolas brasileiras.

Referências:

  • Fazenda, I. C. A. (1994). Interdisciplinaridade: História, teoria e pesquisa. Papirus.
  • Morosini, M. C., & Maciel, F. C. (2007). Interdisciplinaridade na universidade: fundamentos teóricos e metodológicos. FEEVALE.
  • Scherer, R., & Santos, R. J. (2012). Interdisciplinaridade: diálogos possíveis. UNIVILLE.
  • Silva, T. T. (1994). Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Autêntica.


Produzido por: Washington Luiz, formado em Letras e respectivas literaturas e graduado em Pedagogia e pós-graduado em Metodologia de Língua Inglesa.

Palavras-chave: Interdisciplinaridade, Educação, Formação integral dos alunos, Competências multidisciplinares, Benefícios e desafios da interdisciplinaridade, Implementação da interdisciplinaridade, Diversidade de conhecimentos, Abordagem educacional, Pesquisa de campo, Teorias do currículo.

21 abril 2023

Orações coordenadas: Sindéticas e assindéticas

Orações coordenadas: Sindéticas e assindéticas

Orações coordenadas sindética e assindéticas

Orações coordenadas são orações independentes que estão conectadas por meio de conjunções coordenativas, que podem ser sindéticas ou assindéticas.

Orações coordenadas sindéticas são aquelas que apresentam uma conjunção coordenativa que as une. Essas conjunções podem ser aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas ou explicativas. Por exemplo:

  • Aditivas: Ele estudou muito e passou no vestibular.
  • Adversativas: Ela queria sair, mas estava chovendo.
  • Alternativas: Ou você fica em casa ou vai comigo ao cinema.
  • Conclusivas: Ele estava muito cansado, logo, decidiu ir dormir.
  • Explicativas: Ele não gosta de acordar cedo, pois sempre fica sonolento.

As orações coordenadas assindéticas, por outro lado, são aquelas que não apresentam conjunções coordenativas, mas estão relacionadas semanticamente. Elas são conectadas por vírgulas, dois pontos, ponto e vírgula ou por simplesmente estarem uma após a outra. Por exemplo:

  • Ela chegou, cumprimentou a todos, sentou-se e começou a trabalhar.
  • Não consigo estudar: a casa está muito barulhenta.
  • Ele era inteligente; tinha boas notas e sempre se destacava nas aulas.
  • Ela entrou no carro, deu a partida e saiu.

Em resumo, enquanto as orações coordenadas sindéticas apresentam uma conjunção coordenativa para unir as orações, as orações coordenadas assindéticas não apresentam conjunção coordenativa, mas estão conectadas por meio de vírgulas ou pela relação semântica existente entre elas.

Conjunções

As conjunções são palavras invariáveis que conectam duas orações ou termos de uma mesma oração. Existem diferentes tipos de conjunções, sendo as principais:

  1. Conjunções aditivas: são aquelas que indicam soma ou adição de ideias. Exemplos: e, nem, não só... mas também, além disso, etc.

Exemplo: Eu gosto de estudar e de ler livros.

  1. Conjunções adversativas: são aquelas que indicam oposição ou contraste entre duas ideias. Exemplos: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, etc.

Exemplo: Eu gosto de estudar, mas às vezes prefiro sair com meus amigos.

  1. Conjunções alternativas: são aquelas que apresentam duas ou mais opções, indicando exclusão ou escolha entre elas. Exemplos: ou, ora... ora, quer... quer, etc.

Exemplo: Vamos ao cinema ou ao teatro?

  1. Conjunções conclusivas: são aquelas que indicam uma conclusão ou uma consequência lógica. Exemplos: logo, portanto, por isso, assim sendo, etc.

Exemplo: Estudei muito, portanto estou preparado para a prova.

  1. Conjunções explicativas: são aquelas que indicam uma explicação ou justificativa para uma ideia anteriormente apresentada. Exemplos: que, porque, pois, etc.

Exemplo: Eu gosto de estudar, pois quero me preparar para o futuro.


Produzido por: Washington Luiz, formado em Letras e respectivas literaturas e graduado em Pedagogia e pós-graduado em Metodologia de Língua Inglesa.

Palavras-chave: Orações coordenadas, sindéticas, assindéticas, conjunções, aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas.

Classificação dos verbos

Classificação dos verbos

    Os verbos são uma das classes gramaticais mais importantes da língua portuguesa. Eles expressam ação, estado ou fenômeno, e são essenciais para a construção das frases e para a comunicação de ideias. Neste artigo, vamos explorar mais profundamente a classe gramatical dos verbos, desde sua definição até as diferentes formas e tempos verbais.

Definição de verbos

    Os verbos são palavras que indicam ações, estados ou fenômenos, como correr, pensar, chover, etc. Eles são uma das classes gramaticais mais importantes da língua portuguesa, e são fundamentais para a construção das frases e para a comunicação de ideias.

    Os verbos são flexionados em diferentes formas e tempos verbais, de acordo com o sujeito, o tempo e o modo da ação. Por exemplo, o verbo “correr” pode ser conjugado nas seguintes formas verbais: corro, corres, corre, corremos, correis, correm. Essas são as formas verbais do presente do indicativo, que indicam uma ação que está ocorrendo no momento em que se fala.

Formas verbais

    As formas verbais são as diferentes maneiras como os verbos podem ser conjugados, de acordo com o sujeito, o tempo e o modo da ação. As formas verbais mais comuns são:

  1. Infinitivo: é a forma verbal original do verbo, que não está conjugada e termina em -ar, -er ou -ir. Exemplos: amar, comer, partir.

  2. Gerúndio: é a forma verbal que indica uma ação em andamento, e termina em -ando (para verbos terminados em -ar) ou -endo (para verbos terminados em -er e -ir). Exemplos: amando, comendo, partindo.

  3. Particípio: é a forma verbal que indica uma ação concluída, e pode ter duas terminações: -ado (para verbos terminados em -ar) ou -ido (para verbos terminados em -er e -ir). Exemplos: amado, comido, partido.

Tempos verbais

    Os tempos verbais indicam o momento em que a ação ocorre, e podem ser classificados em três categorias: presente, passado e futuro. Cada uma dessas categorias possui diversas formas verbais, que indicam diferentes nuances do tempo e do modo da ação. As formas verbais mais comuns são:

  1. Presente: indica uma ação que está ocorrendo no momento em que se fala. Exemplo: Eu corro todos os dias.

  2. Pretérito perfeito: indica uma ação concluída no passado. Exemplo: Eu corri ontem.

  3. Pretérito imperfeito: indica uma ação que ocorria habitualmente no passado. Exemplo: Eu corria todos os dias.

  4. Futuro do presente: indica uma ação que ocorrerá no futuro. Exemplo: Eu correrei amanhã.

  5. Futuro do pretérito: indica uma ação que poderia ter ocorrido no passado, mas não ocorreu. Exemplo: Se eu tivesse corrido mais, teria vencido a corrida.

Modos verbais


Os modos verbais são as diferentes formas como um verbo pode ser conjugado para indicar a atitude do falante em relação à ação expressa pelo verbo. Os três modos verbais em português são:

  1. Indicativo: é o modo mais comum e usado para expressar fatos concretos, certezas, verdades, ações habituais, entre outros. Exemplo: Eu estudo todos os dias.

  2. Subjuntivo: é usado para expressar hipóteses, possibilidades, desejos, suposições, dúvidas, entre outros. Exemplo: Tomara que eu seja aprovado.

  3. Imperativo: é usado para dar ordens, fazer pedidos ou dar conselhos. Exemplo: Estude mais para a prova!

    Além desses três modos verbais, há também o infinitivo, o gerúndio e o particípio, que não são considerados modos verbais, mas sim formas nominais do verbo. O infinitivo é usado para expressar ação sem indicar tempo, pessoa ou modo. Exemplo: Estudar é importante. O gerúndio é usado para indicar uma ação em progresso. Exemplo: Estou estudando para a prova. O particípio é usado para formar tempos compostos e voz passiva. Exemplo: Ele tinha estudado bastante para a prova. A prova foi estudada por ele.


Produzido por: Washington Luiz, formado em Letras e respectivas literaturas e graduado em Pedagogia e pós-graduado em Metodologia de Língua Inglesa.

Palavras-chave: Verbos, classes gramaticais, ação, estado, fenômeno, construção de frases, comunicação de ideias, flexão verbal, sujeito, tempo verbal, modo verbal, formas verbais, infinitivo, gerúndio, particípio, presente, passado, futuro, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, futuro do presente, futuro do pretérito, indicativo, subjuntivo, imperativo, formas nominais.


Classificação dos artigos: definidos e indefinidos

Classificação dos artigos: definidos e indefinidos

Artigos definidos e indefinidos

Os artigos são uma classe de palavras que acompanham os substantivos para indicar o gênero (masculino ou feminino) e o número (singular ou plural) dos mesmos, além de indicar se o substantivo é conhecido ou desconhecido pelo interlocutor.

Existem dois tipos de artigos em português: o definido e o indefinido.

O artigo definido "o/a/os/as" é usado para indicar algo específico e conhecido pelo interlocutor, como em "o carro vermelho" ou "a casa grande".

O artigo indefinido "um/uma/uns/umas" é usado para indicar algo não específico ou desconhecido pelo interlocutor, como em "um livro interessante" ou "umas pessoas desconhecidas".

Além disso, é importante lembrar que os artigos concordam em gênero e número com o substantivo que acompanham. Por exemplo, se o substantivo é feminino e plural, o artigo também deve ser feminino e plural.

Vale ressaltar que os artigos fazem parte de um conjunto maior de palavras chamado de determinantes, que inclui também os pronomes possessivos, demonstrativos e indefinidos, entre outros. Todos eles têm a função de determinar ou especificar o substantivo ao qual se referem.


Produzido por: Washington Luiz, formado em Letras e respectivas literaturas e graduado em Pedagogia e pós-graduado em Metodologia de Língua Inglesa.

Palavras chave: artigos, substantivos, gênero, número, definido, indefinido, concordância, determinantes, pronomes.