13 maio 2021

Formação e consolidação das monarquias nacionais

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Sequência didática

Formação e consolidação das monarquias nacionais

Nesta sequência, serão abordadas a consolidação do poder dos soberanos europeus e a formação das monarquias nacionais na Europa. Ao final, os alunos produzirão um vídeo sobre o assunto estudado.

A BNCC na sala de aula

Objetos de conhecimento

A formação e o funcionamento das monarquias europeias: a lógica da centralização política e os conflitos na Europa.

Competências específicas

1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.

Habilidade

(EF07HI07) Descrever os processos de formação e consolidação das monarquias e suas principais características com vistas à compreensão das razões da centralização política.

Objetivos de aprendizagem

Compreender e descrever como se deu a formação e a consolidação das monarquias nacionais.

Compreender a importância das alianças entre rei e burguesia e entre rei e Igreja Católica para a formação e a consolidação das monarquias nacionais.

Conteúdos

Formação e consolidação das monarquias nacionais.

Aliança entre burguesia e reis.

Aliança entre Igreja Católica e reis.

Organização política do Brasil atual.

Materiais e recursos

Trecho do livro História da riqueza do homem, de Leo Huberman.

Trecho do livro A Idade Média, volume 3, da Coleção História Geral das Civilizações, de Édouard Perroy.

Aparelho de celular para gravar vídeo.

Projetor.

Desenvolvimento

Quantidade de aulas: 4 aulas.

Aula 1

Para iniciar a aula, promover uma discussão sobre a organização política do Brasil atual. A ideia, com esta atividade, é fazer os alunos partirem de sua própria realidade para compreenderem que existem diferentes formas de organização política, em diferentes regiões do mundo e também nos diferentes momentos históricos.

Estimular a participação dos alunos com perguntas, como: "De que modo está organizado o sistema político brasileiro hoje em dia?", "Quem governa o país?", "E os estados?", "E as cidades?", "O presidente governa o país sozinho?", "Quais as principais funções dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário?", "O sistema de governo brasileiro sempre foi o mesmo?".

Aproveitar a atividade de sensibilização para explicar que o Brasil é uma República Federativa e o que isso significa, a função de cada poder e a importância da existência de três poderes para garantir uma sociedade mais democrática. Explicar que, ao longo do tempo, houve outras estruturas de organização política no Brasil, as quais serão estudadas posteriormente.

Ao longo da discussão, fazer em conjunto com a turma, na lousa, um esquema explicativo da estrutura do sistema político brasileiro. A seguir, modelo de esquema que poderá ser utilizado na realização desta atividade.

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Em seguida, questionar os alunos se conhecem outro tipo de organização política. Estimulá-los a relembrar os tipos de organizações políticas já estudados, por exemplo, as formas de governo do mundo antigo. Instigar a turma a citar sistemas políticos diferentes do nosso. Possivelmente, os alunos não se lembrarão de outros exemplos. Citar o exemplo dos Emirados Árabes, que é governado por um emir (príncipe), que detém poder absoluto.

Retomar com turma a organização social e política do período feudal. Estimular os alunos com perguntas, como: "O que vocês se lembram do feudalismo?", "Como se organizava a sociedade feudal", "Quem governava na sociedade feudal?", "O poder estava centralizado nas mãos dos reis?", "Como funcionava a relação de suserania e vassalagem?", "Qual era a base econômica da sociedade feudal?", "Qual o papel da Igreja Católica na sociedade feudal?", "Quem habitava as cidades na baixa Idade Média?", "Que tipo de atividade econômica essas pessoas desenvolviam?". Registrar na lousa as principais características da organização social e política da sociedade feudal apontadas pelos alunos.

Após retomar algumas características do período medieval, explicar que, com o fim do feudalismo, em um processo lento, a Europa adquiriu uma nova organização social e política: as monarquias nacionais, centralizadas em torno de reis.

Ao final desta aula, os alunos devem compreender que, entre o final da Idade Média e o início da Idade Moderna, houve um processo histórico que permitiu a mudança na forma de organização social e política do continente europeu.

Aula 2

Iniciar a aula retomando com os alunos o que foi o renascimento comercial e urbano. É importante lembrá-los que as principais atividades desenvolvidas nas cidades eram o artesanato e o comércio e que os grupos sociais que viviam nesses espaços urbanos eram os trabalhadores das oficinas artesanais e os comerciantes. As pessoas que habitavam os burgos eram chamadas de burgueses, grupo que, ao longo do tempo, ampliou o seu poder de influência.

Em seguida, explicar o contexto em que se deu a aliança entre burguesia e reis a favor da centralização do poder e que resultou na formação das monarquias nacionais. Explicitar quais eram as reivindicações dos burgueses:

centralização do poder;

unificação de moedas (pesos e medidas);

proteção e segurança.

Para que as reivindicações da burguesia se consolidassem, os reis precisavam do investimento (dinheiro) burguês para a formação de exércitos fortes. Esclarecer que essa associação trazia vantagens para esses dois grupos sociais.

Para que os alunos possam compreender esse conteúdo com base em suas próprias observações e conclusões, distribuir os textos a seguir.

Documento 1:

A burguesia constituía outra força com a qual deviam contar os detentores do poder, pois seu papel não cessava de aumentar […]. Apenas ela possuía dinheiro em abundância, este dinheiro líquido que circulava insuficientemente e de que os governos, sempre às voltas com encargos consideravelmente acrescidos, sentiam uma tão angustiosa necessidade. […] Os recursos de que dispunham pessoalmente os burgueses, sua importância material coletiva, sua experiência inclinava, há muito, os príncipes a procurar a garantia de seu concurso […]. Os soberanos não mais se contentavam em pedir empréstimos aos burgueses; confiavam-lhes os serviços da Moeda, a gestão de suas finanças, os encargos de judicatura […].

PERROY, Édouard. A Idade Média. Rio de Janeiro/São Paulo: Difel, 1977. p. 57-58. (História geral das Civilizações, v. III).

Glossário

Dinheiro líquido: quantidade de dinheiro que teve descontados os impostos.

Encargos de judicatura: atribuições relacionadas à função de juiz.

Documento 2:

O rei fora um aliado das cidades na luta contra os senhores. Tudo o que reduzisse a força dos barões fortalecia o poder real. Em recompensa pela sua ajuda, os cidadãos estavam prontos a auxiliá-lo com empréstimos em dinheiro. Isso era importante, porque com o dinheiro o rei podia dispensar a ajuda militar de seus vassalos (os nobres). Podia contratar e pagar um exército pronto, sempre a seu serviço. Sem depender da lealdade de um senhor […].

[…]

Não se pense nem por um minuto que os donos do dinheiro o viam apartar-se com satisfação. Nada disso. Fizeram esse empréstimo […] ao rei porque dele recebiam em compensação vantagens bem definidas.

Assim, por exemplo, era realmente uma vantagem para o comércio ter

leis, como a seguinte, aprovadas por uma autoridade central (1389): "Determinamos que uma medida e um peso sejam aceitos em todo o

Reino da Inglaterra e todo aquele que usar qualquer outro peso e medida será aprisionado por metade de um ano".

Além disso, o simples fato de se verem livres dos soldados assaltantes do pequeno barão feudal valia o dinheiro que davam. Estavam dispostos a pagar seu apoio a uma autoridade que os libertasse das exigências irritantes e da tirania dos numerosos superiores feudais. No final das contas, era econômico ligar-se a um chefe forte […].

HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1969. p. 80-82.

Solicitar à turma que leia individualmente os documentos históricos. Na sequência, promover a leitura coletiva, tirar as dúvidas que possam surgir, sobretudo no que diz respeito a algumas expressões e palavras usadas nos textos. Perguntar à turma se há alguma dúvida e, em caso afirmativo, esclarecer antes de continuar com a proposta da aula. Em seguida, explorar o conteúdo do texto com base nas seguintes perguntas: "Quem eram os burgueses?", "Que atividade econômica desenvolveram?", "Por que a burguesia possuía dinheiro em abundância?", "Como os burgueses ajudaram os reis?", "Como os reis ajudaram os burgueses?", "O que queriam os reis?", "O que queriam os burgueses?", "Como a aliança entre reis e burguesia contribuiu para a centralização do poder e a formação das monarquias nacionais?".

Depois de realizada a discussão sobre os documentos históricos, pedir aos alunos para realizarem a atividade a seguir.

1. A respeito do documento 1, responda às perguntas abaixo.

a) O que a burguesia tinha em abundância que interessava aos reis?

A burguesia dispunha de recursos materiais (dinheiro) que podiam financiar os gastos dos reis.

b) Como os burgueses colaboraram com os reis?

Por meio de empréstimos e também na administração do reino, como em transações monetárias, na gestão das finanças e em questões jurídicas.

2. A respeito do documento 2, responda às perguntas a seguir.

a) Como os burgueses colaboraram com os reis?

Os burgueses, por meio de empréstimos, financiaram os exércitos dos reis.

b) Quais as vantagens concedidas aos burgueses em troca da ajuda que deram aos reis?

Os reis centralizaram o poder, que não estava mais fragmentado entre tantos senhores feudais; fizeram leis que valiam para todo o território; padronizaram pesos e medidas; e protegeram os comerciantes de assaltantes.

3. Qual era o interesse dos reis nesse momento?

Os reis tinham o interesse de centralizar o poder em suas mãos, antes fragmentado entre diversos senhores feudais.

4. Qual era o interesse dos burgueses nesse momento?

Os burgueses queriam desenvolver e expandir o comércio, para tanto, necessitavam unificar as diversas leis e taxas nos diferentes feudos pelos quais passavam; de segurança na circulação das mercadorias; da padronização de pesos e medidas e da unificação da moeda, por isso, estavam interessados na centralização do poder nas mãos do rei.

Reservar os últimos minutos da aula para corrigir oralmente os exercícios, a fim de os alunos compartilharem suas respostas com os colegas. Para contribuir na compreensão do conteúdo, fazer na lousa um esquema para ilustrar como se deu a aliança entre os reis e a burguesia. Abaixo modelo que poderá ser utilizado na aula.

Rei

Burguesia

Interesse

Centralização do poder

Desenvolvimento do comércio e expansão de uma economia baseada na circulação de dinheiro.

Ações

Garantia da ordem interna.

Unificação de leis.

Unificação de impostos.

Unificação de moedas.

Padronização de pesos e medidas.

Criação de um exército nacional.

Apoio econômico à monarquia.

Financiamento do exército nacional.

Organização burocrática do estado.

Aula 3

Usar o início da aula para explicar como a aliança estabelecida entre os reis e a Igreja Católica também contribuiu para a formação e a consolidação das monarquias nacionais em algumas regiões da Europa. Esclarecer que a religiosidade era um elemento de grande importância para esses povos, aspecto sob o qual era fundamental o apoio da Igreja, pois ela corroborava na figura do rei a aura divina de sua missão em relação ao reino.

Em um segundo momento, solicitar aos alunos que se reúnam em duplas. Cada uma delas deverá fazer um vídeo com uma descrição do processo de formação e consolidação das monarquias nacionais na Europa com base no que aprenderam.

Explicar aos alunos que eles podem fazer apenas um vídeo com uma explicação oral do conteúdo, mas também podem lançar mão de outros recursos didáticos, como lousa, mapas e imagens, por exemplo. O vídeo deve ser feito com um celular e ter entre 2 e 3 minutos.

Para a realização do vídeo, os alunos devem elaborar um roteiro do que irão apresentar. A seguir, modelo de roteiro para a produção do vídeo.

Título do vídeo (incluir o nome do vídeo)

Imagens

Textos

Decidir se entrarão imagens e quais delas comporão a abertura do vídeo.

Apresentação: escrever uma introdução sobre o que será discutido no vídeo.

Decidir se entrarão imagens e quais delas comporão a explicação.

Argumentação: escrever sobre o processo de formação e consolidação das monarquias nacionais na Europa

Decidir se entrarão imagens e quais delas comporão a finalização do vídeo.

Finalização: apresentar as conclusões.

No processo de construção do roteiro, circular entre os grupos e orientá-los quanto à organização do conteúdo aprendido na forma de roteiro.

Verificar se todos os roteiros apresentam os conteúdos básicos necessários para a descrição do processo de formação e consolidação das monarquias nacionais, como:

renascimento comercial e urbano;

surgimento e fortalecimento da burguesia;

interesses dos reis e da burguesia;

alianças entre reis e burguesia;

alianças entre reis e Igreja Católica.

Aula 4

Nesta aula os alunos devem apresentar seus vídeos para os demais colegas da classe. Ao final das exibições, fazer um breve resumo do conteúdo trabalhado na sequência didática e solucionar as dúvidas que ainda persistirem. Se considerar oportuno, criar um blog da turma para disponibilizar os trabalhos dos alunos.

Para trabalhar dúvidas

Caso algum aluno apresente dificuldade na compreensão dos documentos históricos, reler os textos com ele e estimulá-lo com perguntas que podem ajudá-lo a entender o conteúdo abordado.

Para a realização do vídeo, os alunos devem ser capazes de descrever o processo que culminou na formação das monarquias nacionais. Caso eles não consigam fazer a descrição de todo o processo desde a ascensão da burguesia até a consolidação das monarquias nacionais, orientá-los a fazer a descrição por etapas:

o renascimento comercial e urbano e o surgimento da burguesia;

interesses dos burgueses e dos reis;

como se deu a aliança entre os dois grupos;

como se deu a aliança entre os reis e a Igreja Católica;

centralização do poder nas mãos dos reis.

Avaliação

As atividades desenvolvidas ao longo desta sequência didática devem ser avaliadas: a participação dos alunos nas discussões, a análise dos documentos históricos e a produção do roteiro e do vídeo com a descrição do processo de formação e consolidação das monarquias nacionais. Observar se os alunos fizeram intervenções ou mesmo se estavam atentos às discussões.

No que diz respeito à avaliação da atividade na qual os alunos leram e analisaram os dois documentos históricos, sugerimos o quadro abaixo.

Nome do(a) aluno(a): ________________________________________________________________________ Turma: _______

1. Compreende o tema abordado em cada texto?

( ) Sim.

( ) Não.

2. Consegue extrair as informações necessárias para responder às perguntas?

( ) Sim.

( ) Não.

3. Articula as informações retiradas do documento com o conteúdo ensinado?

( ) Sim.

( ) Não.

Por fim, ao avaliar os vídeos, verificar se os alunos conseguiram descrever, de forma didática, correta e respeitando a sequência dos acontecimentos históricos, o processo de formação das monarquias nacionais. Analisar também se foram capazes de compreender o papel exercido pelos grupos sociais na transformação social e política pela qual passou a Europa na transição do período feudal para o moderno.

Ampliação

Sugerir aos alunos que pesquisem e apresentem seminários sobre a formação de cada uma das monarquias nacionais europeias: Espanha, Portugal, França e Inglaterra. Desse modo, poderão conhecer as especificidades do surgimento de cada um desses Estados. Os alunos podem fazer pesquisas na biblioteca da escola e também em sites da internet para a realização da atividade.

Fonte: PNLD

Creditos:



Vistas ortogonais e objetos em perspectiva

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Sequência didática

Vistas ortogonais e objetos em perspectiva

Nesta sequência didática, serão abordados o conceito de vistas ortogonais e a representação de objetos em perspectiva, com a utilização de objetos comuns no dia a dia dos alunos, tais como caixas, mobílias etc.

A BNCC na sala de aula

Objeto de conhecimento

Vistas ortogonais de figuras espaciais.

Competência específica

8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.

Habilidade

(EF09MA17) Reconhecer vistas ortogonais de figuras espaciais e aplicar esse conhecimento para desenhar objetos em perspectiva.

Objetivo de aprendizagem

Facilitar a visualização ortogonal e a representação de objetos por meio da perspectiva.

Conteúdo

Reconhecer vistas ortogonais e a representação de objetos em perspectiva.

Materiais e recursos

Cartolina.

Embalagens vazias.

Desenvolvimento

Quantidade de aulas: 3.

Aula 1

Iniciar a aula identificando as formas geométricas presentes em objetos da sala de aula, objetivando a identificação das faces dos objetos. Utilizar como referência um objeto com formato como o de blocos retangulares para explorar a construção da planificação de cada face. Nesse contexto, poderá ser utilizado uma caixa de giz, o armário da sala ou até mesmo embalagens, como caixas de sapato.

Por exemplo, considerando um armário com as seguintes dimensões:

1,80 m de altura.

1,50 m de largura.

0,50 m de profundidade.

Anotar na lousa as dimensões do armário e fazer as transformações em escala adequada para o desenho, tanto na lousa, quanto no caderno. Utilizando a escala 1 : 10 na representação feita na lousa, por exemplo, temos:

18 cm de altura.

15 cm de largura.

5 cm de profundidade.

Representar cada uma das faces obedecendo a escala adotada. Depois, propor aos alunos que representem a vista ortogonal frontal, superior e lateral do objeto. Uma possibilidade é que eles obtenham as seguintes representações:

???

Elaborado pelo autor.

Solicitar aos alunos que tragam embalagens vazias para a próxima aula.

Aulas 2 e 3

Retomar a aula anterior e compartilhar entre os alunos os desenhos das vistas do armário (ou outro objeto escolhido) entre os alunos, para que um possa observar as representações feitas pelo outro e realizar comparações. Promover um momento de debate.

Organizar os alunos em duplas ou trios. Discutir sobre cada embalagem trazida, associando-as, quando possível, a figuras geométricas espaciais, e selecionar algumas para serem utilizadas na atividade. Determinar as escalas mais adequadas para o desenvolvimento do trabalho.

Solicitar aos alunos que:

meçam as embalagens e registrem as dimensões em centímetros;

realizem as conversões das medidas reais para a escala adotada e registrem;

representem a planificação da embalagem;

representem a vista ortogonal frontal, superior e lateral.

Após realizarem essas etapas, propor que desenhem os objetos em perspectiva com um ponto de fuga. Orientar que o objeto ou embalagem fique no centro da mesa e os alunos do grupo sentados ao redor dele, para que cada um tenha uma perspectiva diferente.

Ao final da aula, propor aos alunos que comparem as representações obtidas. Conversar com eles sobre as diferentes perspectivas de um mesmo objeto e sobre a importância, por exemplo, do desenho técnico em algumas áreas do conhecimento como arquitetura, construção civil, design, criação de protótipos, coleções de miniaturas em escala, dentre outros. As produções podem ser expostas em um mural na escola.

Para trabalhar dúvidas

Caso os alunos não compreendam a projeção ortogonal, pode-se explorar a sombra de objetos projetada ortogonalmente em uma superfície plana para explorar a ideia. Em relação aos desenhos em perspectiva, pode-se explorar figuras ou fotografias de objetos tridimensionais, ou de ambientes de uma casa, por exemplo, evidenciando os pontos de fugas, a linha do horizonte etc.

Avaliação

Analisar a participação dos alunos durante as discussões e consultar os materiais produzidos pela turma. Adicionalmente, podem ser propostas algumas atividades de avaliação para analisar a compreensão dos alunos acerca dos conteúdos estudados, como as indicadas a seguir.

1. Dentre as representações a seguir, a que não representa a vista ortogonal de um cilindro reto é:

a)

???

b)

???

c)

???

Elaborado pelo autor.

Alternativa C.

2. Represente um bloco retangular em perspectiva utilizando o ponto P como ponto de fuga.

???

Há outras possibilidades de resposta.

???

Elaborado pelo autor.

Ampliação

Pode-se utilizar um software de geometria dinâmica para trabalhar atividades em que os alunos representam objetos em perspectiva ou a projeção ortogonal de figuras geométricas espaciais. Além disso, na maioria de softwares desse tipo é possível representar figuras geométricas espaciais de maneira interativa, o que contribui com o desenvolvimento da habilidade proposta para essa sequência didática.


Fonte: PNLD


Créditos: