18 abril 2021

Artigo Ensino Interdisciplinar de Língua Inglesa

O ENSINO INTERDISCIPLINAR DE LÍNGUA INGLESA

Washington Luiz de Souza Reis 1

Orientador Prof.ª.: Maíza Dias 2

 

 

RESUMO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Palavras-Chave:

 

TÍTULO NA LÍNGUA INGLESA

 

ABSTRACT

 

 

 

 

 

 

 

Keywords:

 

RESUMO

 

Este trabalho tem como meta observar a importância do ensino de Língua Inglesa no currículo e apresentar a interdisciplinaridade por meio da abordagem Content-Based Instruction, a qual servirá como base para um ensino mais crítico e integral do discente.O estudo que conduz essa investigação partiu das observações feitas na escola pública Educandário Ulisses Guimarães cuja prática pedagógica valoriza a Metodologia de Gramática e Tradução que não viabiliza o desenvolvimento das


1 Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-graduação Metodologia do Ensino de Língua Inglesa do Centro Goiano De Pesquisa E Pós-Graduação- CGESP.

1 Aluno do Curso de Pós-graduação do Centro Goiano De Pesquisa E Pós-Graduação – washingtonallifer@hotmail.com

1 Enfermeira: Professora de Metodologia Científica. Pós-Graduada em Educação e Linguagem pela Universidade Estadual de Goiás-UEG.maizahjm12@hotmail.com.


competências comunicativas em Língua Inglesa.

 

Palavras-chave: . Interdisciplinaridade. Ensino. Prática Pedagógica. Língua Inglesa.

 

 

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

 

Este trabalho que visa uma proposta para o ensino de LI (língua inglesa) de modo interdisciplinar, proposta esta que encontra suporte na abordagem CBI-Content-Based Instruction que destaca a contextualização do ensino de língua inglesa através da interdisciplinaridade, permite um trabalho integrando os conteúdos das diversas áreas de conhecimento. Sendo assim, a LI seria adotada como principal meio de comunicação e não como um simples meio de estudo no qual é notório um trabalho basicamente gramatical, modelos que geralmente encontramos em sala de aula.

Esse artigo teve como ponto inicial as indagações e discussões na sala de aula, durante as aulas de Língua Inglesa, realizadas em uma escola pública do município de Bonito, no mês de maio até outubro de 2018. Estes momentos se resumiram em uma chance de comprovar que a prática pedagógica dos professores de LI está totalmente integrada no ensino tradicional de gramática e tradução. Percebe-se, portanto, que essa metodologia é pouco eficaz, tendo em vista o grande número de discentes que findam o Ensino Médio sem haver adquirido as habilidades comunicativas em língua inglesa de forma significativa. Há duas suposições que exemplificam os resultados pouco satisfatórios: a primeira diz respeito a grande falta de interesse dos alunos nas atividades em sala de aula, com certeza está intrinsecamente relacionado às situações sociais nas quais estão envolvidos. A segunda refere-se à metodologia gramática-tradução, como uma opção para conseguir o ensino de um outro idioma, neste caso a LI. Contudo, observa-se que os discente de escolas públicas, em sua maioria, vivenciam um complexo contexto social que muitas das vezes não lhes dão a chance ver o real sentido de se adquirir uma segunda língua, visto que são poucas as oportunidades, que lhe são ofertadas, para ingressar no mercado de trabalho.

Esse assunto é melhor compreendido a partir da escola pública como um órgão social que recebe indivíduos provenientes das mais diferentes classes sociais. entretanto, presume-se que a escola não deve deixar de abordar algumas condições para a formação do indivíduo, considerando os vários contextos: Culturais, sociais e cognitivos, que estão diretamente ligados ao ensino aprendizagem, que contribuem para a formação do cidadão


 

1.       O ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA NO CURRÍCULO

 

 

Dentre as concepções que orientam a educação moderna, depara-se com a necessidade de interagir com as mais diversas situações socioculturais. Sendo assim, percebe-se que é necessário que a escola compreenda, no intuito de proporcionar um espaço interacionista, que contemple uma educação em que se adotem atividades relacionadas aos conteúdos necessários de cada área de conhecimento, mas sem separar desse procedimento as analogias culturais, sociais, históricas. Estabelecer relação entre contexto e conteúdos pragmáticos, proporciona uma modificação na forma de ensino, promove no aluno a necessidade de se tornar aprendiz. Com isso, haverá um resultado mais satisfatório e um maior enriquecimento na sua formação como um ser social.

 

Diante do contexto de desmotivação observados em aulas de Língua Inglesa, esta Produção Didática, procura através de gêneros textuais, na perspectiva interdisciplinar, desenvolver atividades que possam contribuir para a motivação em aprender uma nova língua e também a formação crítica dos alunos. Pois como diz Costa e Silva (2013, p. 223), “[...] O aluno ao se sentir motivado abre caminhos para aprender.”

 

O estudo de Línguas Estrangeiras tem conseguido ganhar grande importância nos currículos escolares de Ensino Fundamental e Médio. Garantidas pela LDB, estão atualmente, abarcadas na área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Deste modo, tem-se tornado parte complementar da grade curricular dos conhecimentos cogentes à vida escolar dos estudantes, uma vez que a proposta curricular tem procurado adequar- se cada dia mais aos pleitos da globalização social. Vista como um sistema simbólico, própria de qualquer linguagem, as Línguas Estrangeiras funcionam como meio de acesso ao conhecimento, propiciando ao aprendiz uma apropriação mais ampla, pois além de conhecer uma nova cultura, proporciona a construção de uma consciência crítica sobre sua própria cultura. De acordo com os PCNs:

 

O aprendizado de idiomas estrangeiros deve propiciar que o aluno perceba as possibilidades de ampliação de suas interações com os outros. Este aprendizado, contudo, não deve constituir processo de desvinculação cultural;


pelo contrário, é reforçador de trocas culturais enriquecedoras e necessárias para a construção da própria identidade. (PCN, 2002, p.100)

 

Desta forma o que é observado, que o ensino de língua inglesa é realizado totalmente o contrário do que diz o PCN, pois é totalmente desvinculado do processo cultural, com isso o aluno tem contato com a língua de forma descontextualizada, levando-o desmotivação com relação a aprendizagem do idioma, pois o mesmo não ver sentido naquilo que está sendo ensinado.

 

2.       A INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

 

 

Num ambiente em que é preciso integrar-se para melhor construção de um conhecimento mais globalizado faz-se necessário criar um planejamento coletivista que busca desenvolver uma metodologia interdisciplinar que atenda aos objetivos específicos das áreas de conhecimento e também aos meios que se referem à formação cidadã, pois os discente estão em uma sociedade divergente e em constante mudança.

A interdisciplinaridade é uma ferramenta muito eficiente na construção do saber interligado, possibilitando ao educando perceber que as vertentes de ensino existem características peculiares, mas que se completam. Esse concordância entre as áreas do conhecimento é de suma importância para o desenvolvimento de um saber mais ampliado e integrado. Luck afirma que

 

[...] para o desenvolvimento da interdisciplinaridade, é fundamental que haja diálogo, engajamento, participação dos professores, na construção de um projeto comum voltado para a superação da fragmentação do ensino e de seu processo pedagógico. ( LUCK, 2007, p. 80)

 

O pressuposto acima mostra que a elaboração de uma metodologia interdisciplinar necessita do professor perceber a diferença e a confirmação de que a forma de ensino está ultrapassada, e a necessidade de encontrar-se a melhor forma para do ensino da língua inglesa.

Apreciar essa dialógica entre as áreas constitui-se numa perspectiva de um


ensino que tem recebido apoio, por entender que deste modo da-se-á ao aluno a oportunização de um desenvolvimento integral em que os conteúdos curriculares sejam propostos de maneira mais articulada, propiciando um conhecimento mais coerente para o aluno. O Content-Based Instruction é uma abordagem de ensino que tem como objetivo essa contextualização do ensino de Língua Inglesa a partir interdisciplinaridade.

Essa proposta proporciona aos discentes uma aprendizagem com mais significância tanto no meio escolar quanto social, pois os alunos são inseridos em situações-problema que devem ser sanadas pelos mesmos. O conteúdo de outras áreas é utilizado na língua alvo, gerando assim a interdisciplinaridade, levando o educando a compartilhar informações, desenvolver e aprender com a interação entre os demais. Além do mais, o docente de língua inglesa seleciona atividades ligadas às situações reais de uso da língua para que os aprendizes notem a importância do que está sendo ensinado.

Interdisciplinaridade é o processo que envolve o engajamento de educadores, num trabalho conjunto de interação das disciplinas do currículo escolar, entre os professores e e a realidade; de modo a superar a fragmentação do ensino objetivando a formação integral do aluno, a fim de que possa exercer criticamente a cidadania, mediante uma visão global de mundo e ser capaz de enfrentar os problemas complexos, amplos e globais da realidade atual.( LUCK, 2007, p.64)

O ensino interdisciplinar propicia tanto ao docente quanto ao discente, o acréssimo de habilidades como compreensão na vivência inreracionista, com respeito mútuo da cidadania, demonstrando a consciência social e os valores que são assegurados e uma formação mais consistente.

 

 

3.   A ABORDAGEM CONTENT BASED E A INTERDISCIPLINARIDADE

 

 

A Content- Based Instruction (CBI) incide num meio de ensino que visa a utilização do conteúdo de outras áreas, na busca de promover um ensino de LI mais amplo e significante para os alunos.

Ao utilizar CBI, há uma integração entre a língua estudada e o conteúdo específico de cada área, o que possibilita uma aprendizagem mais crítica, formando cidadãos com mais criticidade reflexão. De acordo com o ensino de língua situado no


conhecimento de mundo, Stoller afirma que ¹“1through content-based instruction, learners develop language skills while becoming more knowledgeable citizens of the world”. (Através de instrução baseada em conteúdo, os alunos desenvolvem habilidades linguísticas enquanto se tornam cidadãos mais conhecedores do mundo ”.) (STOLLER, 2002 apud RICHARDS. RENANDYA, 2002, p.107)

Dessa forma, em concordância com esse aspecto, os discentes se sentem mais determinados a realizar as atividades quando são realizadas com outros assuntos, e não somente no uso de regras gramaticais da língua. O autor também assegura que os professores nas aulas de CBI, quando criam um local de aprendizagem mais atrativo, promovendo o engajamento entre eles e oferecendo-lhes oportunidade para construírem seus saberes, terá mais sucesso e participação do mesmos em suas aulas. Contudo, é necessário que, tanto os conteúdos pragmáticos das disciplinas, quanto o da língua inglesa sejam objetivados a partir das reais necessidades comunicativas dos aprendizes, pois, a necessidade comunicativa não se reduz tão somente à oralidade, como também ao aperfeiçoamento das outras habilidades como o ato de ler e escrever.

O estudo das outras disciplinas, mais especificamente as áreas de História, Geografia, Ciências Naturais e Arte, deve oferecer atividades das disciplinas citadas anteriormente integradas ao ensino de Língua Estrangeira, fará mais sentido para o educando. (PCN, 1998 p.37)

Para Larsen-Freeman (2000) os alunos são motivados porque estão aprendendo um conteúdo que é relevante para eles. A autora acredita que os trabalhos escritos pelos discentes devem ser feitos de forma processual, de maneira que apresente a seguinte ordem:

1)  os alunos realizam uma discussão prévia do assunto escolhido para a confecção do textual.

2)  Apresentação para o professor e os outros alunos para que o autor possa receber sugestões sobre sua escrita.

3)  Realizar reescrita baseada nas orientações.

Dessa forma, os alunos compreendem a importância de revisar suas próprias produções e as dos colegas. Além disso, eles entendem que a escrita é tida como um meio de comunicação, e não somente como um simples exercício que o objetivo é simplesmente avaliar.


[...] o objetivo principal de quem ensina uma LE é o de levar o aluno a ler, escrever, falar e ouvir de maneira satisfatória, de tal forma que esse aluno atenda às exigências mínimas de um perfil de sujeito considerado fluente na língua alvo. (BERTOLDO, 2005, p.112)

Sendo assim, o discente vai muito além das aulas gramaticais, possibilitando a compreensão da língua estrangeira como um meio eficiente de interação e de conhecimento.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

 

Numa sociedade globalizada na qual estamos inseridos, o conhecimento de uma Língua Estrangeira é de extrema importância, visto que é compreendido como um pré- requisito que leva o educando a ascensão ao mercado de trabalho. Porém, é necessário que esse conhecimento seja compreendido, possibilitando o sujeito a agir como um cidadão crítico e reflexivo, diante da sociedade.

Essa proposta de ensino não é condizente com um ensino dissociado e isolado, e sim conjugado. De modo que as competências adquiridas possibilitem ao aprendiz uma consciência intercultural. Nesse sentido, a interdisciplinaridade contribui para uma aprendizagem mais ampla, que contempla os aspectos linguísticos, socioculturais e socioeconômicos.


REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS

 

BERTOLDO, Ernesto S. Leitura e produção oral no contexto de formação de professores de língua estrangeira. In: CARVALHO, Regina Célia de; LIMA, Paschoal, (Org.).Leitura e Múltiplos Olhares. Campinas, SP: Mercado de letras, 2005. p. 111-151.

 

BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares para o ensino médio: linguagens, códigos e suas tecnologias.

Brasília: MEC, 2008.

 

 

BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais, Códigos e suas Tecnologias. Língua Estrangeira Moderna. Brasília: MEC, 2002.

 

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental, Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental, Língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.

 

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental, Parâmetros curriculares nacionais: ensino de primeira à quarta série, língua portuguesa. Brasília: MEC, 1997.

 

FAZENDA, Ivani. Interdisciplinaridade: definição, projeto, pesquisa.

In:         . Práticas Interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez Editora, 1993. p. 15-18.

 

GERALDI, João Wanderley. O ensino e as diferentes instâncias de uso da linguagem. In: . Linguagem  e  ensino:  exercícios  de  militância  e divulgação. Campinas:SP. Mercado das letras, 1996. p. 27-45.

 

LIMA, Diógenes Cândido de .O ensino de língua inglesa e a questão cultural. In . Ensino e aprendizagem de língua inglesa: conversas com especialistas. São Paulo: Parábola, 2009. p. 179 - 189.

 

LARSEN-FREEMAN, D. Techniques and Principles in Language Teaching. Hong Kong: Oxford University Press, 2000.

 

LUCK, Heloísa. Pedagogia Interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos.

15. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.


STOLLER, Fredick L. Project Work: A Means To Promote Language and Content. In: RICHARDS, jack C.; RENANDYA, Willy A. Methodology in Language Teaching.

Cambridge, 2002, p. 107-119.

15 abril 2021

Aplicativos que professores e alunos não podem deixar de ter

 O ensino dentro da sala de aula deixou de ser apenas “papel e caneta” e o uso da tecnologia, tanto para alunos quanto para professores, tornou-se uma das principais ferramentas para aprender e ensinar com mais facilidade. Não importa se é  celular, tablet ou computador, diversos aplicativos disponíveis em lojas online podem ajudar a organizar suas tarefas, ensinar algum idioma, criar um ambiente de estudo para educadores e alunos e facilitar a distribuição de atividades, dentro e fora da sala de aula.

Pensando em ajudá-lo a organizar sua vida escolar neste período de isolamento social, preparamos uma super lista com vários aplicativos bastante úteis para alunos e professores.

Confira quais são:

1. ClassDojo: Sala de aula e Casa (iOS/Android)

App ClassDojo permite criar um ambiente com alunos, pais, professores e responsáveis de escolas (Foto: Captura de tela/Diego Sousa)

No aplicativo ClassDojo, o professor pode criar uma comunidade com todos os seus alunos, registrando os melhores momentos da vida dentro da sala de aula para o compartilhamento com os pais. Os alunos ainda podem conferir diversas ferramentas para ajudar na rotina de estudo.

Na Play Store, o app é uma dos ambientes mais seguros e confiáveis para pais, alunos e professores, possuindo avaliação 4,3 / 5 entre os usuários. Além disso, a plataforma já foi baixada mais de 10 milhões de vezes.

2. Microsoft Office Lens|PDF Scan (iOS/Android)

App é muito usado por universitários para digitalizar tarefas (Foto: Captura de tela/Diego Sousa)

Digitalizar um documento é sempre necessário para a sala de aula, por isso a dica da vez é o app Microsoft Office Lens | PDF Scan. No aplicativo, tanto universitários quanto professores podem registrar de forma digital qualquer documento que for usado na sala de aula, como trabalhos e provas, e transformá-los em arquivos editáveis no Word e PowerPoint. O Microsoft Office Lens é um dos principais aplicativos digitalizadores disponíveis nas lojas online, com avaliação 4,8 / 5 e mais de 10 milhões de downloads.

3. Canva Criar Imagem Editar Foto (iOS/Android)

No Canvas, há dezenas de templates para diversas atividades, como apresentações institucionais e educacionais (Foto: Captura de tela/Diego Sousa)

Para que o professor crie suas apresentações e aulas, ter acesso a um aplicativo que o ajude a produzir essas artes é essencial para economizar tempo e, ao mesmo tempo, poder mostrar uma aula de qualidade. No app Canva, é possível criar com templates, imagens, texto e dimensões, com ferramentas bem acessíveis e didáticas.

Não só para professores, o aplicativo Canvas também permite que alunos possam criar cartazes para trabalhos, montagem de fotos, cartões e até currículos.

O Canvas é bastante conhecido em sua versão para computador, mas o app para Android permite que você se torne um artista gráfico mesmo sem ser um profissional.

4. Google Classroom (iOS/Android)

Professores podem criar turmas e passar atividades mesmo longe da sala de aula (Foto: Captura de tela/Diego Sousa)

Com o Google Classroom, também conhecido como Google Sala de Aula, escolas, organizações e professores podem criar conexões eficazes com seus alunos. O app traz opções para a criação de turmas, distribuição de tarefas, além de novas formas de comunicação e organização para uma aula mais completa.

O melhor de tudo? O Classroom é totalmente grátis! Se você quiser saber como usar a sala de aula virtual como estudante ou professor, confira o passo a passo nesta matéria.

5. TED (iOS/Android)

Aplicativo TED é uma plataforma de conhecimento, com centenas de palestras grátis (Foto: Captura de tela/Diego Sousa)

Com foco em aprimorar o ensino, o aplicativo TED dá acesso a uma biblioteca com as mais de 2.000 palestras de profissionais e pessoas inspiradoras para exibir em sua sala de aula. Os painéis falam sobre os mais diversos temas possíveis, como tecnologia, ciências, entre muitos outros.

6. ClipEscola (iOS/Android)

Caption

O aplicativo ClipEscola é outra opção para quem quer organizar as suas aulas e a comunicação com alunos, pais e colaboradores de uma escola. O app disponibiliza ferramentas de registros de entrada e saída, calendário, diário do professor, agenda de recados, conversas, entre outros recursos.

7. Google Tarefas (iOS/Android)

Interface simples permite criar tarefas rapidamente (Foto: Captura de tela/Diego Sousa)

Por possuir uma interface mais simples, o Google Tarefas é ideal para alunos organizarem suas atividades e compromissos. Um simples toque permite adicionar uma tarefa, mas é possível adicionar detalhes na descrição, definir datas, horários e anexar arquivos. Quando a tarefa for concluída, basta um toque para limpá-la e partir para outra.

O Tarefas do Google não é tão conhecido quanto outros organizadores de atividades, mas se destaca por sua simplicidade e utilidade.

8. Box — Cloud Content Management (iOS/Android)

Box permite visualizar arquivos online e offline (Foto: Captura de tela/Diego Sousa)

Para uma boa organização das aulas, é ideal ter um local para guardar todos os seus arquivos de forma segura e que estejam disponíveis a qualquer momento, online ou offline. Pensando nisso, a dica é o aplicativo Box Cloud Content Management, que permite o armazenamento, visualização, edição e compartilhamento seguro.

9. Documentos Google (iOS/Android)

A maioria dos smartphones já vem com o Documentos instalado (Foto: Captura de tela/Diego Sousa)

Pode não parecer, mas o Documentos Google é um dos aplicativos colaboradores mais completos do mercado. Para trabalhos em grupo, o aplicativo permite que outras pessoas utilizem o mesmo documento em tempo real, além de poder adicionar comentários e ações necessárias para sua equipe sem precisar trocar de página.

Além disso, um dos principais diferencias do Documentos é a sua integração com a Conta Google, ou seja, tudo o que você fizer estará salvo na nuvem, sem correr o perigo de perder um trabalho importante.

10. Pocket (iOS/Android)

Pocket é uma central de estudos (Foto: Captura de tela/Diego Sousa)

Estar sempre por dentro do que está acontecendo é essencial para aulas mais atualizadas, levando ao aluno o melhor aprendizado possível. Por isso, a sugestão é organizar conteúdos que precisam ser estudados no aplicativo Pocket. No app, você salva o que precisa ler e deixa disponível para consulta quando quiser.

Dica extra: Duolingo (iOS/Android)

Quer aprender um idioma se divertindo? Duolingo é uma opção! (Foto: Captura de tela/Diego Sousa)

Escolhido pelo Google como "O melhor do melhor" em 2013 e 2014, o Duolingo é um apps mais efetivos se você quiser aprender um idioma. Totalmente grátis, o Duolingo disponibiliza cursos para aprender inglês, espanhol, alemão ou francês de uma maneira divertida e prática.

Segundo o próprio app, 34 horas de Duolingo equivale a 1 semestre de nível universitário de aulas de idiomas. O Duolingo já foi baixado mais de 100 milhões de vezes, ou seja, dá para perceber a popularidade do app, não é?

Fonte: Canal Tec

10 aplicativos para ajudar na sala de aula - Canaltech

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09 abril 2021

História de Bonito Bahia

 



Cidade de Bonito Bahia



Linha do tempo de Bonito Bahia

Por volta de 1.890, havia uma estrada que ligava Cafarnaum à Bela Vista hoje a cidade de Utinga. O local onde hoje é a cidade de Bonito, havia neste uma grande árvore situada na atual Praça Benedito Mina, que os viajantes paravam para descansar enquanto os seus animais pastavam, eles faziam ali suas refeições, cantorias, contavam histórias, trocando ideias entre si. Os pioneiros desta temporada foram José do Ouro, Domingos Cavavá e Luiz Marabá. Uma família após outra imigrando para essa localidade, assim foi se formando uma pequena população. O Senhor Aníbal Henrique de Souza, nascido em 1902, conta que conheceu a cidade de Bonito com duas casas. Isso foi no começo do século. Os primeiros moradores recordados foram: Domingos Cavavá, Senhor Aprígio e João Ganso. Aos 24 de agosto de 1931, começou a primeira feira. Os moradores do então lugarejo, Manoel Martins Ribeiro, João Medrado, Henrique Ane, Leonel Fernandes e Gaudêncio Gaspar, decidiram colocar barracas para a feira aos domingos, para venderem mantimentos aos moradores do local, pois antes dessa pequena feira todos os moradores tinham que ir fazer suas compras em Bela Vista (Utinga) e Cafarnaum. Ali nascia o povoado de Bonito. Todo mundo amarrava os animais num grande pé de Oití da estimação de todos. Até quando veio o Senhor Josué e cortou todos os galhos, com o propósito de matá-lo, o desgosto de todos foi grande. Ele fez isso à traição, à meia noite.

 A poucos meses depois veio a doença e a morte dele que foi vista pelo povo como castigo. O pessoal foi chegando do Povoado de Riachão, Bela Vista e muitos outros lugares. Em 1.946, só existia a praça com poucas casas. O café do Bonito era do tempo antigo, os plantios eram feitos em grotas e baixadas onde as terras eram bem férteis e frescas. Conta o Senhor Aristides Barbosa de Oliveira ter sido ele o fundador do Polo cafeeiro de Bonito. Ele foi para o Paraná onde aprender a cultivar o café. E voltando ao Bonito, comprou um terreno de cinco mil hectares, e plantou uma área de café. Ele doou e vendeu esta terra para muitas pessoas. Em 1.976 veio Dr. Franco chefe do IBC, para analisar as terras, a finalidade do IBC era financiar projetos para plantios de café em Bonito. Quando, pouco tempo depois vieram os resultados das análises do solo, dizendo que as terras não serviriam para o cultivo de café. Falaram com Dr. Franco: Vamos então à fazenda do “Canela”, ao chegar lá viram uma plantação de dez mil covas de café carregados, e apenas só tinha sido usado na adubação adubos orgânicos, ele viu e voltou atrás da sua decisão, e retomou o projeto para financiamento de plantio do café. O primeiro movimento do Polo cafeeiro de Bonito começou a aparecer em 1.975, começaram as medições e vieram agrônomos e até avião rondando a área. O nome do Dr. Macário é lembrado até hoje, com o engenheiro que mediu e se apoderou de muitas terras. As terras tinham dono com escrituras registradas. Existiam os herdeiros das famílias: Cedro, Rodrigues e Souza Santos. Quando apareceram os formais de partilhas e alguns políticos. Foi tentada em 1.976 uma medição da área do comércio. Mas o prefeito de Utinga o Senhor José Barbosa, não garantiu a sua palavra e mandou invadir essa área e boa parte foi ocupada pelo fazendeiro Odilon. A partir de 1.977, a mata, o campo e o feto foram desaparecendo para dar lugar ao plantio de café, foi a época também que o povoado começou a crescer, chegando famílias de vários lugares atraídos pelas boas propostas de emprego. E também muito dos antigos donos terras começaram construir casas no comércio. A primeira missa aconteceu em Bonito no dia 18 de março de 1.940 era pra ficar durante sete dias, mas por causa da Segunda Guerra Mundial e os padres Holandeses foram convocados e retornaram a sua pátria de origem, por isso, suas estadias foram apenas quatro dias. Muitas lamentações dos fiéis inconformados. As missões foram dirigidas pelo Bispo Vicente de Ruy Barbosa. A primeira capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi construída por iniciativa do Senhor Flodoaldo Bitencurt Belo, ajudado pelo povo que ficou muito satisfeito. 


EMANCIPAÇÃO O município de Bonito está situado no planalto meridional da Chapada diamantina, a cerca de 455 km de Salvador, sua extensão territorial é de 661 km quadrado. O município foi elevado a categoria de vila em 1970, categoria de distrito em 1982 e a emancipação em 13 de junho de 1989. Tendo-se então como primeiro Prefeito o Sr. Odilésio José Costa Gomes. O Bonito foi desmembrado do município de Utinga em Morro do Chapéu. CLIMA Clima é seco e sub-úmido mesotérmico, mantendo uma temperatura ambiental de 15º a 25º graus graças a sua altitude de 1.025 metros.


PERÍODO CHUVOSO novembro a janeiro.

PRINCIPAL ATIVIDADE ECONÔMICA café.

POVOADOS Arizona (Catuaba), Povoado Botafogo, Cabeceira do Brejo, Baixa do Cheiro, Baixa Vistosa, Mata Doida, Riachozinho, Guarani, Quixaba, Varame e Gramiá.

MUNICÍPIOS VIZINHOS Utinga, Lençóis, Mulungu do Morro, Cafarnaum e Morro do Chapéu.

PREFEITOS

1.º Odilésio José Costa gomes- 1989 a 1991

2.º José Alves de Oliveira – 1992 a 1995

3.º Alfeu Patrício dos Santos – 1996 a 1999

4.º Edivan José Cedro de Souza- 2000 a 2004

5.º Edvan José Cedro de Souza – 2005 a 2008

6.º Rômulo Carneiro de Oliveira – 2009 a 2012

7.° Edvan José Cedro de Souza de – 2013 a 2016

8.° Reinam Cedro de Souza de -2017 a 2020

9° Reinan Cedro de Souza prefeito atual até 2024


Autor: Anailton professor