Métodos contraceptivos
Os
métodos contraceptivos apresentam como função primordial a prevenção contra uma
gravidez indesejada
Os
métodos contraceptivos são utilizados por pessoas que têm vida sexual ativa e
querem evitar uma gravidez.Além disso, a camisinha, por exemplo, protege
de doenças sexualmente
transmissíveis (DST).
Há
vários tipos de métodos contraceptivos disponíveis no mercado, como a camisinha
masculina, camisinha feminina, o DIU (dispositivo
intrauterino), contracepção hormonal injetável, contracepção hormonal
oral (pílula anticoncepcional), implantes, espermicida, abstinência
periódica, contracepção cirúrgica, contracepção de emergência, entre outros.
Entre
tantos métodos disponíveis, torna-se necessário o auxílio de um médico para
escolher qual método utilizar, pois ele levará em consideração a idade, a
frequência em que mantém relações sexuais, necessidades reprodutivas, saúde
etc.
É
muito importante ter consciência de que qualquer método escolhido só funcionará
se for utilizado da maneira correta.
Entre
os métodos contraceptivos, há os que são reversíveis e os que são
irreversíveis. Os métodos reversíveis, também chamados de temporários, são
aqueles que, ao interromper o uso, é possível engravidar. Os métodos
irreversíveis, também conhecidos como definitivos, são aqueles que exigem uma
intervenção cirúrgica, como vasectomia, para os homens;
e laqueadura tubária, para as
mulheres.
Os métodos contraceptivos são classificados em cinco
grupos:
Métodos
comportamentais
- Tabelinha;
- Temperatura basal;
-
Muco cervical (método Billings);
- Coito interrompido.
Métodos
de barreira
- Camisinha;
- Diafragma;
-
Esponjas;
-
Espermicidas;
Dispositivo
intrauterino (DIU)
Contracepção
hormonal
-
Contraceptivos orais;
-
Contraceptivos injetáveis;
-
Implantes;
- Anel vaginal;
-
Adesivos cutâneos;
-
Contracepção de emergência (pílula do dia seguinte);
Contracepção
cirúrgica
-
Vasectomia
-
Laqueadura
MÉTODOS
CONTRACEPTIVOS – VANTAGENS E DESVANTAGENS
Atualmente,
existem diversos métodos contraceptivos disponíveis para evitar uma gravidez
indesejada e até mesmo infecções sexualmente transmissíveis (IST).
Os
mais modernos e populares são a pílula e a camisinha, porém há outras opções.
Eles são classificados por: métodos de barreira e métodos hormonais.
MÉTODOS
DE BARREIRA
Os
métodos de barreira são removíveis, que evitam a entrada do esperma no útero.
Esses contraceptivos são indicados às mulheres que não podem tomar algum tipo
de hormônio ou que desejam proteção de ISTs. São eles:
MÉTODOS
DE BARREIRA QUE PREVINEM ISTS
·
Preservativo masculino: popularmente
conhecido como camisinha, é um contraceptivo utilizado no pênis, para recolher
o esperma, impedindo-o de entrar no corpo da mulher. A camisinha é descartável
e o material do preservativo é composto por látex ou poliuretano. Além de
prevenir uma gravidez indesejada, previne também contra doenças sexualmente
transmissíveis (DST).
·
Preservativo feminino: conhecido também como
“camisinha feminina” é um contraceptivo inserido na vagina antes da penetração
do pênis, para impedir a entrada do esperma no útero. O preservativo é
pré-lubrificado com silicone, porém, outros lubrificantes, à base de água ou
óleo, podem ser usados, para melhorar o desconforto e o ruído que o
preservativo feminino pode causar. Esse método contraceptivo também reduz o
risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis (DST).
OUTROS
MÉTODOS DE BARREIRA
·
Diafragma: é um contraceptivo composto por uma membrana
de silicone, em forma de cúpula, envolvido por um anel flexível. Existem
diafragmas de vários tamanhos, podendo variar entre 50 mm a 105 mm. O diafragma
é inserido na vagina antes da relação sexual, impedindo a entrada do esperma no
útero. É recomendável que o diafragma seja utilizado junto a um creme ou geleia
espermicida, para oferecer maior lubrificação e também para aumentar a eficácia
contraceptiva. O diafragma deve permanecer no lugar durante seis a oito horas
depois do coito para poder evitar a gravidez, mas deve ser removido dentro de
24 horas.
·
Espermicidas: são substâncias químicas em forma de geleia,
creme, comprimido, tablete ou espumas, que devem ser colocadas na vagina 15
minutos antes da relação sexual. Os espermicidas servem como barreira para
impedir o contato dos espermatozoides com o útero. Usados isoladamente, os
espermicidas não oferecem grande eficácia, mas associados a outros métodos de
barreira, como o diafragma, são úteis e oferecem mais proteção. Em algumas
mulheres, a substância pode provocar reações alérgicas.
·
Dispositivo Intrauterino (DIU): é um método
anticoncepcional constituído por um aparelho pequeno e flexível que é inserido
dentro do útero. Ele só pode ser utilizado em pacientes saudáveis e que
apresentem exames ginecológicos normais; ausência de vaginites, tumores
pélvicos, doença inflamatória pélvica (DIP), etc. Existem vários modelos de DIU
e é um contraceptivo que deve ser colocado por um profissional da saúde.
MÉTODOS
HORMONAIS
Os
métodos hormonais servem para controlar ou interromper a ovulação, evitando a
gravidez, mas não previnem contra doenças sexualmente transmissíveis (DST).
·
Pílula contraceptiva oral combinada: ou simplesmente
pílula, como é conhecida popularmente, é um método contraceptivo composto por
diferentes tipos de hormônios, que servem para inibir a ovulação e evitar a gravidez.
O uso de pílulas anticoncepcionais não é recomendado para mulheres fumantes, ou
com pressão arterial elevada, histórico de câncer de mama, fígado, ou câncer
endometrial. O melhor tipo de pílula para cada paciente deve ser indicado por
um ginecologista.
·
Contraceptivo hormonal injetável: esse método
contraceptivo é feito com uma injeção de hormômios, que é administrada uma vez
por mês ou a cada três meses, dependendo do tipo de contraceptivo injetável.
Esse método é muito eficaz para evitar gravidez.
·
Anel vaginal: é um anel fino e flexível e deve ser colocado
na vagina, durante três semanas. Na quarta semana, o anel vaginal deve ser
removido e, assim, reinserir um novo anel depois de sete dias de pausa. O
diâmetro externo é de 54 mm e a espessura é de 4 mm. O anel vaginal contém
hormônios como estrogênio e progesterona, que são absorvidos para a circulação
e levam à inibição da ovulação. Sua indicação e uso devem ser feitos com o
acompanhamento de um ginecologista. Esse método contraceptivo não pode ser
utilizado por mulheres que apresentem histórico de coágulos de sangue, derrame
ou ataque cardíaco, ou algum tipo de câncer.
·
Adesivos cutâneos com hormônios: são pequenos selos
que contêm estrogênio e progesterona. Esses dois hormônios são absorvidos pela
pele e vão diretamente para a circulação sistêmica. Os adesivos devem ser
usados por 21 dias, seguido de pausa de sete dias. Os benefícios, eficácia e
contraindicações são as mesmas para os anéis vaginais e as pílulas.
Para
saber mais sobre direitos sexuais, direitos reprodutivos e outros métodos
anticoncepcionais, consulte a cartilha elaborada pelo Ministério da Saúde