O propósito deste plano de aula é capacitar os alunos a reconhecer, avaliar e combater as fake news, promovendo a alfabetização midiática e digital, aprimorando a capacidade de discernimento crítico e estimulando a responsabilidade na disseminação de informações nas mídias sociais e em outras plataformas.
Justificativa:
O ensino sobre fake news é fundamental para preparar os alunos para o mundo digital, onde a desinformação e a manipulação de informações são comuns. Capacitar os alunos a distinguir entre informações reais e falsas é essencial para a formação de cidadãos críticos e conscientes.
Objetivos:
Ao final desta aula, os alunos serão capazes de:
- Definir o conceito de fake news.
- Identificar características comuns das fake news.
- Avaliar a confiabilidade de fontes de informação.
- Aplicar estratégias para verificar a veracidade de informações.
- Compreender as consequências das fake news na sociedade.
- Praticar a disseminação responsável de informações.
Introdução (15 minutos):
- Apresentação do tópico: "Fake News - O que são e por que são prejudiciais?"
- Discussão em sala de aula: Peça aos alunos para compartilharem exemplos de notícias falsas que encontraram ou ouviram falar.
- Vídeo ou histórias de casos reais de fake news e suas consequências.
- Definição de Fake News: Explique o conceito de fake news e suas características, como a intenção de enganar e a falta de veracidade.
- Características das Fake News: Apresente as características comuns das fake news, como manchetes sensacionalistas, fontes não identificadas e ausência de evidências.
- Avaliação de Fontes: Ensine os alunos a avaliar a confiabilidade de fontes de informação, incluindo a verificação das credenciais dos autores e a reputação da fonte.
- Estratégias de Verificação: Introduza estratégias de verificação, como a busca por fontes confiáveis, verificação de fatos em sites de checagem e busca por múltiplas fontes.
- Consequências das Fake News: Discuta as consequências das fake news, como desinformação, polarização e dano à reputação.
- Atividade prática: Divida os alunos em grupos e forneça-lhes notícias reais e fake news. Eles devem trabalhar em conjunto para identificar as características e verificar a veracidade das notícias.
- Discussão em sala de aula: Peça aos grupos que compartilhem suas descobertas e aprendizados durante a atividade prática.
- Reforço dos conceitos-chave: Recapitule os principais conceitos e estratégias discutidos na aula.
- Tarefa de casa: Peça aos alunos que escolham uma notícia e a verifiquem usando as estratégias aprendidas. Eles devem relatar os resultados na próxima aula.
Os alunos serão avaliados com base na participação na discussão em sala de aula, no desempenho na atividade prática e na tarefa de casa. Além disso, podem ser avaliados por meio de um questionário escrito sobre conceitos-chave relacionados às fake news.
Este plano de aula visa equipar os alunos com as habilidades necessárias para navegar no mundo digital com discernimento crítico e responsabilidade, contribuindo para a construção de uma sociedade informada e consciente.
O Combate às Fake News: Desafios e Estratégias para um Mundo Conectado
O Fenômeno das Fake News:
As fake news têm sido um problema crescente na era da informação. Elas podem abranger uma ampla gama de tópicos, desde desinformação sobre saúde até notícias políticas tendenciosas. O rápido crescimento das redes sociais e a capacidade de qualquer pessoa criar e compartilhar conteúdo contribuem para a propagação de fake news.
Impacto na Sociedade:
As fake news podem ter consequências graves. Elas podem distorcer percepções da realidade, criar divisões na sociedade e até mesmo prejudicar a saúde pública. Um exemplo notável é o papel das fake news na desinformação sobre a COVID-19, o que levou a decisões prejudiciais para a saúde pública.
Causas da Disseminação de Fake News:
Várias causas estão por trás da disseminação de fake news:
Lucro e Sensacionalismo: Algumas organizações ou indivíduos criam notícias falsas para atrair cliques e, assim, obter lucro por meio de anúncios.
Motivações Políticas: Fake news frequentemente é usada como uma arma política, difundindo informações enganosas para influenciar eleições e opiniões públicas.
Viés de Confirmação: As pessoas têm uma tendência a acreditar em informações que confirmam suas crenças existentes, o que torna mais fácil para as fake news ganharem aceitação.
Estratégias de Combate:
Educação e Alfabetização Digital: Educar o público sobre como identificar fake news é fundamental. As pessoas precisam desenvolver habilidades para avaliar a credibilidade das fontes de informação.
Verificação de Fatos: Organizações de verificação de fatos desempenham um papel crucial na identificação e desmascaramento de fake news. É essencial apoiar e promover seu trabalho.
Responsabilidade das Plataformas: As redes sociais e empresas de tecnologia devem assumir a responsabilidade de combater fake news, removendo conteúdo falso e promovendo fontes confiáveis.
Legislação Adequada: A implementação de leis que regulamentem a disseminação de fake news pode ser necessária em alguns casos, desde que respeitem a liberdade de expressão.
Jornalismo de Qualidade: A promoção do jornalismo de qualidade e fontes confiáveis de notícias é fundamental para combater a desinformação.
Conclusão:
As fake news representam um desafio significativo em nossa sociedade cada vez mais digital. Para enfrentar esse problema, é essencial uma abordagem multidisciplinar, envolvendo educação, verificação de fatos, responsabilidade das plataformas e regulamentação adequada. Ao fazê-lo, podemos esperar reduzir o impacto negativo das fake news e promover um ambiente de informação mais confiável e preciso para todos.
Durante a pandemia do coronavírus, muitas fake news (notícias falsas, em tradução livre) nasceram e repercutiram na internet. Sem qualquer comprovação científica ou informações oficiais, várias postagens ganharem engajamento - apesar de algumas revelarem histórias bizarras.
A Lupa, via UOL, analisou mais de 8 mil checagens produzidas entre 1º de janeiro e 31 de agosto nas bases de dados Coronavirus Facts Alliance e CoronaVerificado. A partir dos resultados, foram selecionadas as 10 fake news mais absurdas compartilhadas em escala mundial. Confira a lista:
Zumbis
Em 28 de janeiro, no Brasil, criaram a história de como um paciente com o coronavírus tinha mordido a jugular de um médico nos Estados Unidos. Muitas pessoas acreditaram e logo assimilaram o ataque aos filmes de zumbis.
Para dar mais repercussão à notícia falsa, criaram uma montagem de uma suposta matéria publicada pelo O Globo. No entanto, quando as pessoas apertavam o link da reportagem, elas eram direcionadas para um texto sobre o criacionismo. E, só para reforçar, nenhuma das informações aqui são verdadeiras, muito menos o ataque zumbi.
Canibalismo e contágio
Entre as diversas teorias para explicar a origem do coronavírus, um post das Filipinas com uma foto descreveu como um homem que aparentemente comeria um suposto feto ocasionou o surgimento do coronavírus. A imagem, na verdade, era resultado de uma performance criada pelo artista chinês Zhu Yu em 2000, que é conhecido pelos projetos polêmicos.
Tosse como arma
Em 28 de fevereiro, circulou na internet uma imagem e postagem de um homem, que contaminado com o coronavírus, usou a própria tosse para assaltar um local e acabou preso nos EUA. No entanto, a imagem do homem foi originalmente produzida por um site humorístico e foi tirada de contexto.
Prostíbulo
Na Espanha, circulou a história de um prostíbulo que entrou em quarentena depois de descobrirem como uma das profissionais do local estava com covid-19. Os clientes, assim, precisariam comentar e justificar com as famílias a presença no estabelecimento.
A história foi, no entanto, produzida por um jornal satírico e depois tirada de contexto na internet.
Morcegos
Mais uma teoria da conspiração. Na Índia, viralizou a suposta - e obviamente falsa - trama de como o primeiro paciente contaminado teria feito sexo com um morcego, por isso pegou o covid-19.
Mortes falsas
Na Grécia, uma postagem repercutiu ao falar que os EUA usavam manequins como se fossem pessoas mortas para causar terror na sociedade. O post foi desmentido em 6 de abril.
Cobras
Uma teoria por vídeo, desmentida em Taiwan, dizia como os militares norte-americanos foram obrigados a beber sangue de cobra, predadora dos morcegos, e teriam sido contaminados com o coronavírus. Após o evento, os militares foram até Wuhan, na China, onde supostamente teriam transmitido o vírus para mais pessoas.
Disponível em: As 10 fake news mais absurdas nascidas durante a pandemia (uol.com.br)
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