25 maio 2020

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: SIGN LANGUAGES

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SEQUÊNCIA DIDÁTICA:

SIGN LANGUAGES

Abordamos nesta sequência didática o uso de gestos e movimentos corporais como parte dos recursos paralinguísticos de comunicação e como base das linguagens para pessoas com deficiência auditiva, em especial no caso da Libras, a linguagem brasileira de sinais, que será apresentada e trabalhada pelos alunos. Como produto final, eles vão pesquisar algumas palavras em Libras e fazer uma apresentação para a turma.

Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos

Objetos de conhecimento

Usos de recursos linguísticos e paralinguísticos no intercâmbio oral

Interação discursiva

Impactos de aspectos culturais na comunicação

Habilidades

(EF08LI02) Explorar o uso de recursos linguísticos (frases incompletas, hesitações, entre outros) e paralinguísticos (gestos, expressões faciais, entre outros) em situações de interação oral.

(EF07LI08) Relacionar as partes de um texto (parágrafos) para construir seu sentido global.

(EF08LI19) Investigar de que forma expressões, gestos e comportamentos são interpretados em função de aspectos culturais.

(EF08LI20) Examinar fatores que podem impedir o entendimento entre pessoas de culturas diferentes que falam a língua inglesa.

Objetivos de aprendizagem

Reconhecer gestos, expressões e sinais como formas de comunicação, podendo ser diferente dependendo da cultura.

Reconhecer a língua de sinais como línguas naturais em cada país/cultura.

Analisar e comentar a importância da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para a inclusão de pessoas com deficiência auditiva.

Participar das atividades e discussões para produção final.

Conteúdos

Interação discursiva

Comunicação intercultural

Compreensão de texto

Desenvolvimento

Tempo estimado: 4 aulas de 50 minutos cada uma

Aula 1

Materiais e recursos

Projetor de imagens.

Imagens (um conjunto de imagens ou imagens avulsas por grupo de 4-5 alunos).

Procedimentos

Atividade 1

Alunos: turma como um todo

Tempo estimado: 10 min

Iniciar a aula pedindo aos alunos que reflitam por alguns minutos sobre as formas que utilizamos para nos comunicar. Com base nas respostas deles, você pode listar algumas palavras-chave no quadro (written language, oral language, sounds, images, signs, gestures). Caso os alunos não mencionem signs ou gestures, você pode fazer, por exemplo, um sinal de joia ou qualquer outro, e questioná-los se essa também não é uma forma de comunicação.

Comentar com eles que durante uma conversa, sempre estamos a fazer expressões faciais, gestos e outros sinais. Todos esses recursos são carregados de sentido e contribuem para a melhor comunicação.

Atividade 2

Alunos: grupos de 4-5 alunos

Tempo estimado: 20 min

Apresentar à turma as imagens impressas (uma por grupo) ou projetadas, disponíveis a seguir. Explicar que eles devem pensar por alguns minutos o que cada uma dessas pessoas está tentando comunicar. Se julgar viável, você pode pedir a eles que, em cada grupo, pensem numa frase ou palavra em inglês que reflita o gesto dessas pessoas. Algumas possibilidades são: a) Yummy! Its delicious! b) Let me take your picture! c) Yes! We can do it! d) Ill call you! e) P1: Look, its necessary. P2: Humm, Im not so sure. f) Really?! What were you thinking? g) I need a time out! I need to relax! h) Stop!

Pedir que escrevam algumas delas no caderno para compartilhar com a turma. Nessa etapa, verificar como cada um pode ter interpretado esses gestos. Não há apenas uma resposta correta, mas as frases dos alunos devem ser coerentes e, se possível, eles devem justificá-las. Dependendo do tempo disponível, você pode designar menos imagens a cada grupo.

a)

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Faces Portrait/Shutterstock.com

e)

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GaudiLab/Shutterstock.com

b)

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Cookie Studio/Shutterstock.com

f)

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Asier Romero/Shutterstock.com

c)

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Robert Kneschke/Shutterstock.com

g)

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Asier Romero/Shutterstock.com

d)

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Aaron Amat/Shutterstock.com

h)

???

Aaron Amat/Shutterstock.com

Comentar com a turma que os gestos também estão ligados à cultura de cada povo, por isso, é preciso ter cuidado com a linguagem não verbal ao nos comunicarmos com diferentes povos. Se julgar pertinente, você pode apresentar a eles o seguinte trecho para iniciar essa discussão.

[...]

Every culture interprets body language, gestures, posture and carriage, vocal noises (like shrieks and grunts), and degree of eye contact differently. [...] In the Middle East, nodding the head down indicates agreement, while nodding it up is a sign of disagreement; in Japan, a up-and-down nod might just be a signal that someone is listening [...]

EDMONDS, M. How Do Culturally Different People Interpret Nonverbal Communication? How Stuff Works. 2018. Disponível em: <https://people.howstuffworks.com/nonverbal-communication.htm>. Acesso em: 17 out. 2018.

Atividade 3

Alunos: duplas ou trios

Tempo estimado: 10 min

Orientá-los a se organizar em cinco ou seis grupos. Se julgar mais conveniente, pode organizá-los por fileiras de carteiras. A ideia é que eles se organizem em uma fila (poderia ser trocando de lugar) na ordem de seus aniversários ao longo do ano (não em ordem de idade), começando em janeiro e terminando em dezembro. Ao fazer isso, eles não devem falar nem fazer nenhum tipo de ruído, apenas utilizar gestos.

Estabelecer um tempo curto para que façam isso. Enquanto a atividade estiver em andamento, informá-los sobre o tempo restante e adverti-los se por acaso começarem a falar ou emitir algum tipo de som. Observar os diferentes métodos que experimentarão para se comunicar e, quando o tempo terminar, pedir aos alunos que digam as datas de seus aniversários (em inglês) para avaliarem como desempenharam a tarefa.

Atividade 4

Alunos: turma como um todo

Tempo estimado: 10 min

Após concluída a atividade, perguntar aos alunos sobre as dificuldades para realizá-la e pedir-lhes que expliquem como fizeram para se comunicar. Anotar algumas ideias no quadro, se julgar pertinente. Algumas formas que podem ter sido empregadas para atingir o objetivo proposto incluem, por exemplo, indicar os números que compõem as datas com os dedos, escrever as datas no ar (em algarismos ou por extenso), fazer alguma mímica para indicar o mês e o dia etc.

Perguntar a eles como as pessoas com deficiência auditiva fazem para se comunicar. Nesse momento, você pode esclarecer que uma das formas é utilizar a linguagem de sinais.

Perguntar se conhecem a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e deixar que comentem por alguns minutos. Escrever no quadro Brazilian Sign Language. Você pode, ainda, comentar como seria importante para as pessoas com esse tipo de deficiência se as pessoas soubessem se comunicar, mesmo que de forma básica, por meio dessa linguagem. Explicar a eles que nas próximas aulas irão saber um pouco mais sobre esse tipo de linguagem de sinais.

Avaliação

Durante a aula, além de observar o engajamento da turma nas atividades, você pode pedir a cada aluno que leia a frase que criou para uma das imagens. As respostas são pessoais, mas devem ser coerentes com os gestos representados nas imagens. Além disso, você pode fazer as seguintes perguntas para turma e observar as repostas do grupo, identificando os alunos que possam ter dificuldades. Para respostas afirmativas, eles podem simplesmente levantar a mão.

1. Utilizamos apenas a linguagem verbal para nos comunicar? Não.

2. É possível nos comunicarmos apenas por gestos? Sim.

3. Os gestos significam as mesmas coisas em todos os países e culturas? Não.

4. A Língua Brasileira de Sinais é uma língua utilizada por todas as pessoas no Brasil? Não.

Aula 2

Materiais e recursos

Projetor de imagens.

Texto impresso (um por grupo de 4-5 alunos).

Procedimentos

Atividade 1

Alunos: turma como um todo

Tempo estimado: 15 min

Iniciar a aula retomando com a turma a conversa sobre a Língua Brasileira de Sinais utilizada por pessoas mudas e com deficiência auditiva. Você pode perguntar a eles o que sabem sobre essa língua, comentar que é a segunda língua oficial do Brasil e apresentar o seguinte trecho para apoiar a discussão.

Entende-se como Língua Brasileira de Sinais – Libras a forma de comunicação e expressão em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.

BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. DOU. Brasília, DF, 25 abr. 2002. Disponível em: <www.planalto.gov.br/cCivil_03/LEIS/2002/L10436.htm>. Acesso em: 17 out. 2018.

Ampliar a discussão perguntando se conhecem pessoas que utilizam essa língua e em que contextos ela é mais utilizada (por exemplo, alguns eventos públicos, comunicados ou propagandas governamentais etc.).

Se houver na sala de aula ou na escola algum aluno com deficiência auditiva, ou mesmo algum funcionário, você poderá convidá-lo para comentar sobre a Libras, perguntando se a utiliza ou não, e as principais dificuldades que encontra em seu dia a dia para se comunicar. No entanto, essa pessoa deve ficar à vontade para concordar ou não em fazer parte dessa conversa. No caso de haver algum aluno com deficiência auditiva em sua turma, recomendamos que o assunto seja abordado com cuidado, sempre de forma inclusiva, fazendo que esse aluno se sinta o mais confortável possível com a abordagem da temática.

Atividade 2

Alunos: grupos de 4-5 alunos

Tempo estimado: 25 min

Perguntar a eles, com base nos trechos que leram e nas discussões que fizeram, se acham que a língua de sinais para pessoas com deficiência auditiva é a mesma em todos os países. Espera-se que, com base nas discussões e considerando o nome “Língua Brasileira de Sinais”, eles respondam que não.

Você pode, então, distribuir o seguinte trecho (uma impressão por grupo) ou projetá-lo.

A GUIDE TO THE DIFFERENT TYPES OF SIGN LANGUAGE AROUND THE WORLD

[]

One of the most common misconceptions about sign language is that its the same wherever you go. [] In fact, there are somewhere between 138 and 300 different types of sign language used throughout the world today. []

[...]

[...] British Sign Language (BSL), Auslan and New Zealand Sign Language

Around 150,000 people in the UK use British Sign Language. BSL evolved at Thomas Braidwoods schools for the deaf in the late 1700s and early 1800s. From there, it spread to Australia and New Zealand. Auslan (Australian Sign Language) and New Zealand Sign Language are therefore quite similar. [...]

[...] American Sign Language (ASL)

Americans and Brits are often said to be divided by a common language. But the deaf communities in the two countries dont even have a common language. [...]

[...]

[...] Chinese Sign Language (CSL or ZGS)

Anywhere from 1M to 20M deaf people in China use Chinese Sign Language to communicate. [...]

[...] Brazilian Sign Language (Libras)

Around 3 million signers in Brazil use Brazilian Sign Language []. Brazilian Sign Language may be related to French Sign Language or Portuguese Sign Language. However, it is so distinct that linguists classify it as a language isolate.

[...] Indo-Pakistani Sign Language

Indo-Pakistani Sign Language is the native sign language in South Asia.

BROOKS, R. A Guide to the Different Types of Sign Language Around the World. K-International, 10 maio 2018. The Language Blog. Disponível em: <https://www.k-international.com/blog/different-types-of-sign-language-around-the-world/>. Acesso em: 17 out. 2018.

Instruir os alunos a fazer uma leitura rápida, observando o título, o primeiro parágrafo e os subtítulos, e fazer algumas perguntas, de forma a confirmarem a inferência que fizeram sobre as línguas de sinais. Conferir as respostas com a participação da turma toda.

1. Is sign language the same around the world? No, its not.

2. How many sign languages are there in the world? There are between 138 and 300 sign languages.

3. Which sign languages are presented in the text? British Sign Language, New Zealand Sign Language, Australian Sign Language, American Sign Language, Chinese Sign Language, Brazilian Sign Language, and Indo-Pakistani Sign Language.

Em seguida, pedir a eles que leiam apenas a parte referente à Língua Brasileira de Sinais e fazer as seguintes perguntas:

4. How many people in Brazil use Libras? Around 3 million people. * "De acordo com o Censo IBGE de 2010 [...] Apesar de não haver dados exatos do número de usuários de Libras, [...] estima-se que [...] 2,5 milhões de brasileiros optou por adotar exclusivamente este idioma. A esse número soma-se os adeptos do bilinguismo, [...] que conhecem o Português [...] e também a Libras." (MANGILI, A. R. P. Conheça a Libras: Língua Brasileira de Sinais. Grupo de Pesquisa MATAV, Bauru: Unesp, 9 dez. 2014. Disponível em: <https://matavunesp.wordpress.com/2014/09/12/conheca-a-libras-lingua-brasileira-de-sinais/>. Acesso em: 17 out. 2018).

5. Is it similar to the Portuguese Sign Language? No, its not. Its very different.

Se desejar, você pode encontrar mais informações sobre a Língua Brasileira de Sinais em <http://pnld.me/nfj723> e <http://pnld.me/6atxvt>. Caso deseje saber mais sobre a nomenclatura adequada para a área de surdez, você pode consultar o documento <http://pnld.me/fxnug3>. (Acessos em: 17 out. 2018.)

Atividade 3

Alunos: grupos de 4-5 alunos

Tempo estimado: 10 min

Você pode encerrar a aula propondo algumas perguntas de reflexão, como as sugeridas a seguir.

Considerando que quase 3 milhões de brasileiros utilizam a Libras, qual é a relevância de aprender essa língua na escola? Espera-se que o aluno responda que é muito relevante aprender Libras na escola, pois promoveria a inclusão de mais pessoas com deficiência auditiva.

De que forma essa aprendizagem poderia ser incentivada? Poderiam ser promovidos cursos com especialistas, festivais em que alunos e professores fossem incentivados a fazer apresentações usando essa língua etc.

Você acha que se houvesse um maior uso de Libras na escola alunos com deficiência auditiva poderiam se beneficiar? De que maneira? Promovendo um uso maior da Libras, a escola promoveria a inclusão de mais alunos nessas condições.

Você conhece algum colega ou outras pessoas que poderiam se beneficiar se mais pessoas usassem a Libras? Quem são? De que forma eles se beneficiariam de uma expansão do uso da Libras? Resposta pessoal.

Avaliação

Você pode pedir aos alunos que, em grupos, respondam às seguintes perguntas e lhe entreguem no final da aula.

1. O que significa Libras? Língua Brasileira de Sinais.

2. As línguas de sinais são línguas naturais ou criadas e impostas às pessoas com deficiência auditiva? São línguas naturais.

3. As línguas de sinais são as mesmas em todo o mundo? Não são, há diferentes línguas de sinais.

4. Dê uma nota de 1 a 5 (sendo 5 a nota mais alta) para a sua participação nas discussões da aula. Resposta pessoal.

Aula 3

Materiais e recursos

Projetor de imagens.

Alfabeto em Libras impresso (um por grupo de 4-5 alunos) ou projetado.

Folhas de papel sulfite ou outro papel mais espesso.

Opcional: computador com acesso à internet para apresentar vídeos.

Procedimentos

Atividade 1

Alunos: turma como um todo

Tempo estimado: 5 min

Iniciar a aula retomando brevemente com a turma os conceitos e as discussões da aula anterior, deixando que comentem por alguns minutos o que se recordam.

Atividade 2

Alunos: grupos de 4-5 alunos

Tempo estimado: 15 min

Explicar aos alunos que agora eles irão conhecer o alfabeto em Libras e, em grupos, irão treinar algumas expressões. Você pode começar solicitando aos alunos que utilizem essa língua para dizer seu nome, por exemplo, e outras palavras que desejem soletrar.

Comentar que quase todas as palavras ou frases possuem seu próprio sinal em Libras e que a soletração é usada principalmente para palavras que não têm um sinal, como nomes próprios.

Projetar, então, o alfabeto ou distribuir uma cópia dele para cada grupo. Se julgar conveniente, você pode apresentar a eles os seguintes vídeos que mostram o alfabeto e os números em Libras: <http://pnld.me/zxfq35> e <http://pnld.me/tfkx8u>. (Acessos em: 17 out. 2018.)

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Marcos Machado

Atividade 3

Alunos: mesmos grupos da Atividade 2

Tempo estimado: 20 min

Explicar que, para a próxima aula, cada grupo deverá pesquisar algumas palavras em Libras e praticá-las para apresentar à turma. Cada grupo ficará responsável por pesquisar palavras relacionadas a uma área, por exemplo, fruitstudytravelcolorsCarnivaldays of the weekweather, etc. Você pode decidir com eles os temas, e cada membro de cada grupo pode ficar responsável por pesquisar uma palavra relacionada ao tema escolhido.

Nesta aula, eles vão planejar a pesquisa que irão realizar, selecionando as palavras da respectiva área e escrevendo-as em inglês em folhas avulsas. A ideia é fazerem uma apresentação e posteriormente criarem um vídeo para divulgação da Libras em inglês.

site <http://pnld.me/h32woa> (acesso em: 17 out. 2018) pode fornecer algumas ideias, assim como servir de fonte de pesquisa para a turma. Outra fonte que eles podem utilizar como pesquisa é: <http://pnld.me/2syv4n> (acesso em: 17 out. 2018).

Explicar que, na apresentação que farão, eles deverão explicar brevemente, em inglês, o que é a Língua Brasileira de Sinais, dizer a palavra em inglês e fazer o respectivo gesto em Libras.

Atividade 4

Alunos: grupos de 4-5 alunos

Tempo estimado: 10 min

No encerramento da aula, perguntar a eles se organizaram sua pesquisa e apresentação e pedir que um representante de cada grupo resuma brevemente o que ficou decidido. Essa conversa final poderá auxiliá-lo na avaliação desta aula.

Avaliação

À medida que os alunos realizam as discussões e as atividades em grupo, observar o engajamento e a participação deles. Algumas perguntas podem ajudar a nortear essa observação.

1. Os alunos compreenderam a função do alfabeto em Libras?

2. Eles mostraram-se motivados e engajados nas atividades propostas?

3. Todos participaram do planejamento da pesquisa e da apresentação nos grupos?

Aula 4

Materiais e recursos

Projetor de imagens.

Opcional: celulares com câmera para gravação das apresentações.

Procedimentos

Atividade 1

Alunos: mesmos grupos da Aula 3

Tempo estimado: 5 min

Iniciar a aula dizendo aos alunos que cada grupo pode se organizar para a apresentação que farão. Se desejarem, cada apresentação poderá ser gravada, e os vídeos poderão ser posteriormente editados para uma maior divulgação da Língua Brasileira de Sinais para falantes de inglês.

Aproveitar e organizar a ordem em que os grupos farão suas apresentações. Caso optem por gravar, um membro de um outro grupo poderá fazer a gravação para os colegas, utilizando as câmeras dos celulares, enquanto eles apresentam.

Atividade 2

Alunos: mesmos grupos da Aula 3

Tempo estimado: 35 min

Designar um tempo específico para a apresentação de cada grupo. Durante a apresentação de cada grupo, orientar a turma a fazer silêncio para observar cada um dos gestos relacionados a cada palavra.

Atividade 3 + Avaliação final

Alunos: turma como um todo

Tempo estimado: 10 min

Ao final da aula, propor um momento de reflexão e deixar que comentem sobre as palavras que aprenderam em Libras, as dificuldades que encontraram na pesquisa etc.

Caso os grupos tenham gravado as apresentações, se houver interesse e você julgar viável, os vídeos poderão ser editados e publicados no site da escola.

Avaliação

Durante a apresentação dos grupos, você poderá avaliar os alunos. As seguintes perguntas podem auxiliá-lo nessa tarefa.

1. Todos os membros do grupo apresentaram uma palavra cada, seguida do respectivo gesto em Libras?

2. Eles estavam motivados e engajados na atividade?

3. Os alunos foram respeitosos enquanto observavam as apresentações dos colegas?

Ampliação

Você poderá organizar a turma em diferentes grupos e orientá-los a realizar uma pesquisa breve sobre a língua de sinais de outras culturas. Cada grupo pode ficar responsável por pesquisar mais sobre uma respectiva língua de sinais. Eles devem escolher algumas palavras (entre 3 e 5) e fazer um comparativo entre a Língua Brasileira de Sinais e essa outra língua. Eles podem, então, gravar um vídeo mostrando essa comparação, como o vídeo em que duas pessoas mostram como dizer o dia da semana em Libras e ASL: <http://pnld.me/obcncy> (acesso em: 17 out. 2018).

Avaliação Final

Os alunos deverão realizar a seguinte autoavaliação e você poderá juntá-la aos demais instrumentos de avaliação para identificar possíveis dificuldades ou pontos que mereçam atenção a fim de redirecionar seu planejamento.

SIM

MAIS OU MENOS

NÃO SEI BEM

Compreendi que a linguagem não verbal pode variar de acordo com a cultura.

Compreendi que as línguas de sinais são línguas naturais utilizadas por pessoas com deficiência auditiva.

Compreendi que cada cultura possui uma língua de sinais diferente.

Tomei conhecimento do alfabeto em Libras (Língua Brasileira de Sinais) e aprendi algumas letras e palavras.

Entendi que a aprendizagem da Libras e sua difusão podem contribuir para uma maior inclusão das pessoas com deficiência auditiva.

Participei das discussões e das atividades em grupo e da turma.


Fonte: PNLD

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