SEQUÊNCIA DIDÁTICAMultimedia Collectives: Changing My Reality |
Nesta sequência didática, os estudantes lerão trechos de uma dissertação sobre um coletivo multimídia e discutirão sobre a importância do inglês para a produção e divulgação científica. Além disso, vão refletir sobre a importância do trabalho como promotor de melhorias sociais, estudar a linguagem da internet e produzir uma postagem em redes sociais.
Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos
Objetos de conhecimento | Usos de linguagem em meio digital: “internetês” A língua inglesa e seu papel no intercâmbio científico, econômico e político |
Habilidades | (EF09LI13) Reconhecer, nos novos gêneros digitais (blogues, mensagens instantâneas, tweets, entre outros), novas formas de escrita (abreviação de palavras, palavras com combinação de letras e números, pictogramas, símbolos gráficos, entre outros) na constituição das mensagens. (EF09LI18) Analisar a importância da língua inglesa para o desenvolvimento das ciências (produção, divulgação e discussão de novos conhecimentos), da economia e da política no cenário mundial. |
Objetivos de aprendizagem | Ler e compreender trechos de uma dissertação de mestrado sobre coletivos multimídia. Discutir sobre o conceito de coletivos multimídia. Debater sobre fatores que levam à escolha de profissões e como elas podem interferir positivamente na sociedade. Ler e analisar uma postagem em rede social. Identificar o uso de linguagem de internet em uma postagem em rede social. Produzir uma postagem em rede social. |
Conteúdos | Trechos da dissertação Favela Media Activism: Political Trajectories of Low-Income Brazilian Youth Trecho do artigo What are Hashtags (#) and How to Use Them on Social Media Postagem em rede social da Secretaria de Educação de Pernambuco |
Desenvolvimento
Quantidade de aulas: 2 aulas de 45-50 minutos cada.
Aula 1
Materiais e recursos
computador com acesso à internet, alto-falante (opcional) e projetor ou laboratório de informática
imagem de pessoas usando mídias sociais
trechos da dissertação Favela Media Activism: Political Trajectories of Low-Income Brazilian Youth (impressos ou projetados)
Procedimentos
Atividade 1: Turma toda, em suas carteiras. 5 min.
Iniciar a aula com uma conversa que vise ativar o conhecimento prévio sobre ativismo na mídia, em especial em coletivos multimídia. Como esse é um tema com o qual eles provavelmente tenham afinidade, vale incentivá-los a contribuir nas discussões e ressaltar a importância de se expressarem sempre de maneira respeitosa, promovendo a preservação da pluralidade de pontos de vista e dos direitos humanos.
Para fomentar a primeira discussão, é possível partir da leitura de imagens que fomentem a reflexão sobre as razões pelas quais as pessoas costumam usar a internet, em especial as redes sociais. A seguir sugerimos uma, que é seguida por perguntas que podem ser feitas oralmente para a turma toda. Caso opte por exibir outra(s) imagem(ns), você pode adaptar e/ou mudar as questões usadas para promover a primeira discussão.
Rawpixel.com/Shutterstock.com
1. What are the people doing in the picture? Justify your answer. Possible answer: They are using social media. It is possible to say that because people in the picture are using devices with access to Internet, and there are icons and words (e.g. “Like,” and message receiving icons) that are commonly used in social media. 2. Do you use any social media? If so, which ones? Personal answers. 3. What do you generally use the internet and social media for? Personal answers. |
Atividade 2: Turma toda; depois em duplas, em suas carteiras. 15 min.
Caso, nas aulas anteriores, os estudantes não tenham mencionado que redes sociais podem ser usadas como uma forma de realização do ativismo social, perguntar-lhes sobre o tema. É necessário muito cuidado nessa etapa, pois é preciso garantir que todos se manifestem respeitosamente, sem atacar de forma intolerante posicionamentos político-partidários que porventura sejam mencionados ou fiquem evidentes.
Preparar a turma, então, para a leitura de um texto acadêmico sobre coletivos multimídia. Escrever no quadro o conceito em inglês (multimedia collective) e pedir aos estudantes que digam o que acham que ele significa. Ouvir as contribuições, comentando-as e, em seguida, escrever no quadro a definição a seguir. Por fim, fazer, oralmente, as perguntas sugeridas e discuti-las com os estudantes.
"Multimedia collectives are non-institutionalized forms of media that combine journalism, photojournalism, documentary making, and actions online as forms of activism."
CUSTÓDIO, Leonardo da Costa. Favela Media Activism: Political Ttrajectories of Low-Income Brazilian Youth. Dissertação (Mestrado em Comunicação, Mídia e Teatro) – School of Communication, Media and Theatre, University of Tempere, Finlândia, 2016. Disponível em: <https://tampub.uta.fi/bitstream/handle/10024/99015/978-952-03-0118-7.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2018.
1. What is the difference between multimedia collectives and traditional media? Possible answers: Multimedia collectives are not institutionalized. They combine forms of media and activism. 2. What factors can contribute to the existence of this kind of activism? Possible answer: The popularization of the internet access and technological devices. 3. In your opinion, can this kind of activism be effective? Personal answers. |
Terminada essa primeira exploração do conceito, explicar à turma que eles vão ler o excerto de um texto que explica uma iniciativa de um coletivo multimídia formado no Rio de Janeiro a fim de compreenderem melhor o conceito por meio de um exemplo. Depois disso, vão responder a perguntas sobre o texto e sobre questões que ele pode suscitar. Então, entregar cópias do excerto (ou projetá-lo) e escrever no quadro as perguntas que seguem.
Orientar os estudantes a se sentarem com um colega, mas responder às perguntas individualmente em um primeiro momento para somente depois checar as respostas com o outro integrante da dupla. Depois que os estudantes terminarem de responder, realizar a correção com toda a turma, discutindo com eles as respostas.
5.3.1. #Entresembater
#Entresembater was a multimedia collective a group of friends created in 2011 as a collaborative project. They focused on four different fields of action: evictions, urban occupations, street dwelling, and the situation of ex-convicts. The name #Entresembater is a phrase that indicates different aspects of housing-related issues concerning marginalized, low-income populations. Literally, it translates as “no need to knock to come in”. However, it can also mean “do not beat me up when you come in”, in reference to violent police incursions in favelas. Another possible interpretation relates to the hashtag symbol. Those interested in participating in their discussions and actions online and offline are welcome to do so. [...]
The formation of the #Entresembater came about as the final assignment for the conclusion of a yearly media education course called the People’s School of Critical Communication (ESPOCC). The school is one of the projects of the nongovernmental organization Observatório de Favelas (Favelas Observatory). In 2011, the final assignment of the course was to create socially conscious advertising campaigns for the development of local commerce. However, some participants refused. Instead, they wanted to create something they considered to be more meaningful. That is how they developed the idea of #Entresembater.
[...]
CUSTÓDIO, Leonardo da Costa. Favela Media Activism: Political Trajectories of Low-Income Brazilian Youth. Dissertação (Mestrado em Comunicação, Mídia e Teatro) – School of Communication, Media and Theatre, University of Tempere, Finlândia, 2016. Disponível em: <https://tampub.uta.fi/bitstream/handle/10024/99015/978-952-03-0118-7.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2018.
1. What were #Entresembater’s fields of action? Evictions, urban occupations, street dwelling, and the situation of ex-convicts. 2. The idea of the collective’s name can be related to two groups. Mention them. Police and guests. 3. How did the collective’s creators have the idea to form it? Possible answer: The collective was formed by a group of friends who took the same course. It was the result of an assignment these people decided to change. 4. In your opinion, can collectives like #Entresembater encourage social activism in communities? Personal answers. 5. In which ways can this kind of activism be different than traditional forms of activism? Personal answers. Possible answers: Multimedia collectives’ actions can reach a bigger audience and draw attention to their problems. |
Atividade 3: Turma toda, em suas carteiras. 10 min.
Depois da primeira discussão sobre o texto, explorar com os estudantes, que podem permanecer sentados com o colega com o qual realizaram a atividade anterior, o contexto de produção do trecho que acabaram de ler. Orientá-los a ler a referência da dissertação e perguntar a eles onde ela foi publicada (no site de uma universidade) e quem a escreveu (um pesquisador).
Em seguida, perguntar aos estudantes se eles já leram trabalhos acadêmicos, como a dissertação. Como é provável que nunca tenham lido um texto desse gênero, explicar que ele é o resultado de uma pesquisa sobre determinado tema que um pesquisador desenvolve para obter o título de mestre. Pedir, então, que digam quem poderia se interessar por textos assim (a comunidade acadêmica, especialistas no assunto, ONGs que atuem na mesma área sobre a qual a dissertação trata etc.). Então, explicar que, em dissertações, há uma parte que apresenta as palavras-chave (keywords) da pesquisa. Mostrar a eles a que se refere o trabalho de Leonardo da Costa Custódio e pedir-lhes que respondam oralmente às perguntas a seguir.
[...]
KEYWORDS: media activism, favela, counterpublics, media education, engagement trajectories, ethnography
[...]
AVAINSANAT: media-aktivismi, favela, vastajulkisuudet, mediakasvatus, osallistumisen kehityskaaret, etnografia
CUSTÓDIO, Leonardo da Costa. Favela Media Activism: Political Trajectories of Low-Income Brazilian Youth. Dissertação (Mestrado em Comunicação, Mídia e Teatro) – School of Communication, Media and Theatre, University of Tempere, Finlândia, 2016. Disponível em: <https://tampub.uta.fi/bitstream/handle/10024/99015/978-952-03-0118-7.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2018.
1. Are there any words that are the same or similar in the texts? Possible answers: Yes, there are. Similar words: media activism/media-aktivismi; media education/mediakasvatus; ethnography/etnografia. Identical words: favela/favela.
2. Do you know these two languages? Personal answers.
3. In your opinion, why are the keywords presented in those languages? Personal answers. Possible answer: The text is in Finnish because it was presented to a university in Finland, and in English, because this is considered the language of scientific communication and publishing.
Ao debater as questões, perguntar aos estudantes se o texto seria acessível caso estivesse apenas em uma língua. É possível que eles percebam que, caso a publicação fosse somente em finlandês, o número de pessoas que poderiam acessá-la seria menor (sobre esse tema, ver Para saber mais). Pedir à turma que diga qual é a importância de se aprender inglês nesse contexto. Dentre outros fatores, eles podem mencionar a possibilidade de ampliação do conhecimento de mundo e da divulgação de ideias, o que permite que elas ganhem visibilidade e sejam discutidas por mais pessoas. No caso específico da dissertação, o fato de ela estar em inglês pode aumentar as possibilidades de divulgação dos projetos apresentados e debatidos pelo texto acadêmico.
Por fim, caso julgue pertinente, vale esclarecer aos estudantes que, no trabalho sobre o qual estão discutindo, o autor opta pelo uso do termo “favela” em vez de “comunidade". A fim de comentar esses dois conceitos, você pode usar as informações presentes em Para trabalhar dúvidas.
Atividade 4: Em duplas, em suas carteiras. 10-15 min.
Para concluir as discussões sobre o uso do inglês como língua de divulgação científica, dizer aos estudantes que eles vão ler uma frase retirada da seção Foreword and Acknowledgements, em que o pesquisador escreve as palavras iniciais sobre a dissertação, fornecendo ao leitor informações como o percurso e as motivações da pesquisa, e agradece a pessoas e instituições que, de alguma forma, contribuíram com o trabalho. Orientá-los a ler a frase para, em duplas, discutir as perguntas a seguir, que podem ser escritas no quadro.
Quando eles terminarem a discussão, fazer a correção, convidando as duplas a compartilharem com você e os colegas as conclusões a que chegaram. Essa também é uma excelente oportunidade para discutir como o autor escolhe a variante linguística mais adequada ao propósito da comunicação. Se houver tempo, você pode discutir se a frase final teria ou não o mesmo efeito de sentido, se escrita em inglês. Nesse caso, vale explorar a relação entre língua e identidade, pois o pesquisador, brasileiro, pode ter considerado o português a língua em que poderia melhor expressar seu sentimento, especialmente pelo registro informal, que demonstra familiaridade entre os falantes.
[...]
Finally and most importantly, I would like to dedicate this academic accomplishment to my wife Ira. I could never have wished for a better person with whom to build a life together. É nóis, amor.
[...]
CUSTÓDIO, Leonardo da Costa. Favela Media Activism: Political Trajectories of Low-Income Brazilian Youth. Dissertação (Mestrado em Comunicação, Mídia e Teatro) – School of Communication, Media and Theatre, University of Tempere, Finlândia, 2016. Disponível em: <https://tampub.uta.fi/bitstream/handle/10024/99015/978-952-03-0118-7.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2018.
1. Who is the dissertation dedicated to? To Ira, the researcher’s wife. 2. Where is the researcher probably from? He is from Brazil. 3. Read the last sentence. In your opinion, why is it in Portuguese? Possible answer: The author expresses his affection for his wife. So, it is a very personal message which makes more sense if communicated in a language and register shared by the couple. 4. Do you think the informal register used in the sentence in Portuguese appropriate for this kind of text? Personal answers. Possible answer: The use of an informal register is appropriate in the context, because the section allows for personal dedications and so the use of some informal language. |
Avaliação. 5 min.
Convidar os estudantes para uma reflexão sobre os temas trabalhados na aula. Escrever as perguntas a seguir no quadro e pedir que as copiem em uma folha avulsa. Eles devem colocar os nomes nessa folha e responder individualmente às perguntas. Pedir-lhes que, ao final, entreguem as folhas a você para avaliação.
1. What is your opinion about multimedia collectives? Personal answers.
2. What is the importance of English for science? Possible answer: It is the language used for scientific communication and global exchange of ideas.
Para trabalhar dúvidas
A fim de esclarecer a diferença conceitual entre “favela” e “comunidade”, você pode usar as informações presentes no excerto a seguir.
Os vários nomes da favela
Na mídia, o nome mais comum é favela. [...] No Rio de Janeiro [...] a palavra comunidade tem sido usada para falar desses espaços de forma a incluir seu aspecto de convívio e ressignificar a associação imediata entre favela e violência.
Mas isso não é consenso: há quem defenda o termo favela como espaço de afirmação de uma identidade própria, de resistência e denúncia de suas condições, e que acredita que falar de comunidades representa apagamento e silenciamento dessas questões.
Para o IBGE, os “aglomerados subnormais” representam um conjunto constituído de, no mínimo, 51 unidades habitacionais ocupando ou tendo ocupado, até período recente, terreno de propriedade alheia (pública ou particular) dispostas, em geral, de forma desordenada e densa, e apresentando carência em serviços básicos.
[...]
REVISTA RETRATOS. [Retratos] Favelas resistem e propõem desafios para urbanização. Agência IBGE Notícias, 10 abr. 2018. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20080-retratos-favelas-resistem-e-propoem-desafios-para-urbanizacao>. Acesso em: 22 nov. 2018.
Para saber mais
A fim de obter mais informações sobre o uso do inglês como língua de divulgação científica, bem como dados a respeito do número de falantes desse idioma e do finlandês, acessar os textos a seguir.
BERNARDO, Aline Cajé. O inglês como idioma da comunicação científica e as implicações para o ensino na escola. TICs & EaD em Foco, São Luís, v. 3 n. especial, mar. 2017. Disponível em: <http://pnld.me/3eyydp>. Acesso em: 22 nov. 2018.
HARMS, Robert Thomas. Uralic Languages. Encyclopaedia Britannica. 2018. Disponível em: <http://pnld.me/r8pwuf>. Acesso em: 22 nov. 2018.
KNOWLES, Gerald. English Language Imperialism. Encyclopaedia Britannica. 2018. Disponível em: <http://pnld.me/6xzuxt>. Acesso em: 22 nov. 2018.
Aula 2
Materiais e recursos
computador com acesso à internet, alto-falante (opcional) e projetor ou laboratório de informática
trechos da dissertação Favela Media Activism: Political trajectories of low-income Brazilian youth (impressos ou projetados)
dicionários bilíngues (físicos ou on-line)
Procedimentos
Atividade 1: Turma toda, em suas carteiras. 10 min.
Nesta aula, os estudantes vão retomar a discussão sobre coletivos multimídia sob uma nova perspectiva: profissões que podem se envolver em trabalhos relacionados ao ativismo e fatores que podem determinar a escolha da profissão. A fim de iniciar a discussão sobre esses temas, começar a aula devolvendo aos estudantes as folhas que entregaram a você para avaliação. Dar à turma um feedback geral sobre a assimilação dos conceitos trabalhados e explicar novamente (ou de forma mais aprofundada) aqueles em que os estudantes tenham apresentado maior dificuldade em compreender. Caso as dúvidas tenham sido apresentadas por apenas alguns deles, você pode acompanhá-los mais de perto enquanto realizam as atividades propostas a seguir e, caso as dificuldades persistam, ajudá-los e, somente em um momento mais oportuno, conversar com eles individualmente a fim de não os constranger.
Atividade 2: Turma toda; depois em duplas ou trios, em suas carteiras. 15-20 min.
Assim que terminar o feedback, organizar a turma em duplas ou trios e explicar a eles que vão ler mais um trecho da dissertação de Leonardo da Costa Custódio a fim de responderem às perguntas sobre ela e continuar a discussão proposta na aula anterior. Caso tenham alguma dificuldade com o vocabulário, você pode orientá-los a recorrer ao glossário e a dicionários bilíngues.
[...]
All this to say that from childhood to early adulthood, I grew up with the idea that favelas were highly dangerous places populated by murderous criminals that constituted a threat to the rest of the population. [...]
Years later, in the mid-2000s, I heard about favela residents’ media [...] during my bachelor’s studies in communication and journalism in Brazil. [...]
Seeing the media made by favela residents has made me believe that journalism and mediated communication form an important combination of knowledge and practical skills for marginalized and criminalized social groups to have as they act for social justice, civil and human rights in today’s hyper-connected, information-saturated world.
[...]
CUSTÓDIO, Leonardo da Costa. Favela Media Activism: Political Trajectories of Low-Income Brazilian Youth. Dissertação (Mestrado em Comunicação, Mídia e Teatro) – School of Communication, Media and Theatre, University of Tempere, Finlândia, 2016. Disponível em: <https://tampub.uta.fi/bitstream/handle/10024/99015/978-952-03-0118-7.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2018.
GLOSSARY bachelor's studies: graduação, curso universitário knowledge: conhecimento murderous: assassinos threat: ameaça |
1. What was the author’s opinion on favelas? Possible answer: Favelas were dangerous places with many criminals. 2. Why did he change his mind? Possible answer: Because he heard about media made by favela residents. 3. According to the author, what is the relationship between the media made by favela residents and human rights? Possible answer: People who live in favelas can use the media to try to guarantee their human rights. 4. In your opinion, what is the difference between the media and the media made by favela residents? Personal answers. Possible answer: Media made by favela residents probably tries to crush stereotypes about these people and provides society with a different point of view on the problems that affect them. 5. By the time the author wrote the dissertation, what was his occupation? He was a researcher. 6. Is it possible that the contact with the media made by favela residents influenced his career choice? Possible answer: Yes, it is. 7. In your opinion, can dissertations like this help favela residents? Personal answers. Possible answer: Yes, they can help draw people and authorities’ attention to problems faced by favela residents. |
Fazer a correção com a turma, convidando as duplas e os trios a compartilharem o que discutiram. Reforçar, nesse momento, que, segundo o autor, o contato com o conteúdo produzido por moradores de favelas foi determinante para a formação do seu ponto de vista sobre a produção do jornalismo e, assim, do seu projeto de pesquisa. Explicar-lhes que a vontade de intervir positivamente na sociedade pode influenciar significativamente a escolha da profissão de alguém.
Atividade 3: Turma toda; depois em grupos de 3-4 estudantes, em suas carteiras. 15 min.
Retomar a definição de multimedia collective e perguntar aos estudantes se eles conhecem coletivos como aquele sobre o qual estudaram na aula anterior. Ouvir as contribuições deles e, em seguida, perguntar-lhes se eles consideram importante a existência de grupos como o #Entresembater. Convidá-los a participar respeitosamente da aula neste momento, preservando a pluralidade de opiniões que podem surgir, desde que elas não se mostrem intolerantes.
Em seguida, perguntar aos estudantes se eles se lembram de como surgiu esse coletivo (a partir de um trabalho de conclusão de curso). Pedir-lhes, então, que digam se os jovens conseguiram unir um objetivo acadêmico e profissional à intervenção positiva na sociedade e nas comunidades em que vivem. Após ouvir algumas contribuições, convidá-los a listar os tipos de ações que coletivos como esses podem propor. Se possível, orientá-los a fazer uma pesquisa na internet para conhecer iniciativas propostas por grupos como o #Entresembater. Algumas opções de ações são: reportagens e fotorreportagens, artigos de opinião, documentários e outras produções cinematográficas.
Após esse levantamento, pedir aos estudantes que se sentem em grupos de 3-4 estudantes para fazer o levantamento de possíveis profissões e cargos que podem contribuir para a atuação de coletivos multimídia. A seguir, listamos alguns exemplos que você pode escrever no quadro.
cameraman copy writer journalist photographer reporter video editor |
Terminado esse levantamento, pedir aos grupos que compartilhem com você e os demais colegas o que discutiram. Escrever no quadro as contribuições que derem e explicar que eles devem, nesse momento, debater sobre a própria escolha. Perguntar sobre a carreira que desejam seguir, fatores que motivam essa opção e se um dia pretendem dedicar-se à melhoria das cidades, das regiões ou da vizinhança em que vivem. Designar um tempo para que discutam e, ao final, pedir que compartilhem com você e os colegas o que discutiram.
Avaliação. 5 min.
Para a avaliação desta aula, sugerir aos estudantes que se autoavaliem com o auxílio da ficha abaixo. Pedir que a copiem em uma folha avulsa e que escrevam seus nomes antes de devolvê-la a você.
:-) | :-| | :-( | |
1. Li e compreendi trechos de uma dissertação em inglês sobre coletivos multimídia. | |||
2. Discuti sobre a importância do inglês para a divulgação e de textos acadêmicos. | |||
3. Consegui compreender motivos que podem levar à escolha da profissão. | |||
4. Debati sobre a possibilidade de interferência positiva do trabalho na sociedade. | |||
5. Participei da discussão sobre a carreira que pretendo seguir e como ela pode contribuir para melhoria da minha região, da minha cidade ou da minha comunidade. |
Aula 3
Materiais e recursos
computador com acesso à internet, alto-falante (opcional) e projetor ou laboratório de informática
trecho do artigo What are Hashtags (#) and How to Use Them on Social Media (impressos ou projetados)
postagem da Secretaria da Educação de Pernambuco
dicionários bilíngues (físicos ou on-line)
Procedimentos
Atividade 1: Turma toda, em suas carteiras. 5 min.
A fim de encerrar o trabalho desenvolvido ao longo desta sequência, os estudantes vão produzir uma postagem a ser publicada em uma rede social. Para tanto, vão estudar um texto desse gênero e as características dele.
Iniciar a aula perguntando aos estudantes que meios coletivos multimídia usam para atuar, como redes sociais, blogues e microblogues. Ouvir as contribuições e escrevê-las no quadro.
Atividade 2: Turma toda; depois em grupos de 3-4 estudantes, em suas carteiras. 10 min.
Escrever no quadro novamente o nome do coletivo #Entresembater. Perguntar aos estudantes que elementos da linguagem de internet aparecem nesse nome. Eles podem mencionar o uso do símbolo de hashtag (#) seguido de uma frase sem espaçamento. Pedir-lhes, então, que digam se eles sabem o porquê do uso desse recurso, especialmente em redes sociais e microblogues. Depois de ouvir algumas respostas, convidá-los a se organizarem em grupos de 3-4 integrantes para ler o texto a seguir, sobre o uso de hashtags a fim de responderem às perguntas sobre ele, as quais podem ser escritas no quadro.
Depois que os estudantes terminarem de responder às perguntas, fazer a correção, formulando, em conjunto com a turma, uma resposta definitiva a ser escrita no quadro e registrada no caderno.
What is a hashtag?
[...] A hashtag is a keyword or phrase preceded by the hash symbol (#), written within a post or comment to highlight it and facilitate a search for it. Essentially, by including hash marks in your post; it can be indexed by the social network so that it can be discoverable to everyone, even if they’re not your followers or fans. [...]
MARKS, Tali. What Are Hashtags (#) and How to Use Them on Social Media. Wix. 7 fev. 2018. Disponível em: <www.wix.com/blog/2018/02/what-are-hashtags-and-how-to-use-them-in-social-media>. Acesso em: 21 nov. 2018.
1. What is the advantage of using hashtags? Possible answers: They allow people who are not the your followers or fans to see your post./It facilitates a web search. 2. Considering the multimedia collective, what advantages could the use of hashtags provide to the group? They can help spread the actions promoted by the collective. |
Atividade 3: Em grupos de 3-4 estudantes, em suas carteiras. 5-10 min.
Pedir aos estudantes que permaneçam trabalhando com os mesmos grupos. Perguntar a eles se eles costumam seguir páginas de instituições governamentais em redes sociais. Depois, pedir-lhes que digam que tipo de informação encontram ou esperam encontrar nas postagens dessas instituições.
Por fim, explicar-lhes que eles vão ler a postagem de uma instituição a fim de estudarem o gênero e se prepararem para realizar a produção escrita. Pedir-lhes que registrem no caderno as respostas às perguntas escritas no quadro. Ao final da atividade, corrigir oralmente as questões.
Secretaria de Educação de Pernambuco
1. What is the subject of the post? Possible answer: Activities public schools from Pernambuco promoted to celebrate the Brazilian Black Awareness Day. 2. Mark the options that list internet language elements used in the post. a) links to other websites x b) use of abbreviations c) use of emojis x d) use of emoticons e) use of hashtags x 3. Which of the following elements does the post have? a) long text b) place of publication c) time of publication x d) user name x 4. Who can be interested in posts like this? Possible answer: Students and teachers, specially from Pernambuco. 5. What effect can the use of internet language have in the post? Possible answer: Internet language can make the post more likable and friendly by using nonverbal information, like emoticons. Another advantage is the use of hashtags, that makes it easier for people to find the post. |
Atividade 4: Em grupos de 3-4 estudantes, em suas carteiras. 20-25 min.
Explicar aos estudantes que eles vão, em grupo, se colocar no lugar de um coletivo multimídia e escrever uma postagem para divulgar um dos trabalhos que ele realiza. Para tanto, devem, primeiramente, pensar na região em que vivem e que tipo de trabalho é necessário lá.
Uma vez feito esse levantamento, eles devem escolher que recursos de linguagem utilizarão (frases claras e curtas, emojis e emoticons etc.), bem como criar a hashtag que identifique o tema principal da postagem.
Depois que terminarem de escrever as postagens, orientar os grupos a trocarem entre si os textos para darem e receberem feedback. Recomendamos compartilhar com os estudantes alguns critérios para essa etapa, lembrando que ela deve ser realizada de forma construtiva e respeitosa.
1. Does the text have the structure of a post?
2. Do I understand what the post is about?
3. Is the text clear and coherent?
4. Is the internet language appropriate to the context?
5. Does the hashtag reflect the objective of the post?
Depois de os estudantes darem e receberem o feedback sobre a postagem, orientá-los a escrever à caneta, em uma folha separada, a versão final do texto, ou, se possível, criá-la no computador para que ela possa ser divulgada na página das redes sociais da escola. Ao final da aula, pedir que entreguem a você o material com as perguntas em inglês.
Avaliação final
Para o controle do trabalho com esta sequência didática, considerar a participação dos
estudantes nas atividades da aula e a produção final deles. Então, com o auxílio da ficha
abaixo, avaliá-los. Se achar pertinente, acrescentar ou eliminar itens.
:-) | :-| | :-( | |
1. Participou ativamente das atividades propostas ao longo das aulas? | |||
2. Contribuiu ativamente com seu grupo? | |||
3. Compreendeu as características e a finalidade de uma postagem em rede social? | |||
4. Deu feedback sobre as postagens de forma adequada? | |||
5. A postagem apresenta as características do gênero? | |||
6. A versão final da postagem apresenta uso adequado de linguagem da internet? |
Recolher esse instrumento de avaliação e juntá-lo às outras avaliações feitas durante as
aulas. Assim, você terá ferramentas para conversar com cada estudante e traçar planos
para melhorar aquilo que precisa ser ajustado ou simplesmente elogiar e valorizar o que
está indo bem.
Referências bibliográficas
CUSTÓDIO, Leonardo da Costa. Favela Media Activism: Political trajectories of low-income Brazilian youth. Dissertação (Mestrado em Comunicação, Mídia e Teatro) – School of Communication, Media and Theatre, University of Tempere, Finlândia, 2016. Disponível em: <https://tampub.uta.fi/bitstream/handle/10024/99015/978-952-03-0118-7.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2018.
MARKS, Tali. What are Hashtags (#) and How to Use Them on Social Media. Wix. 7 fev. 2018. Disponível em: <www.wix.com/blog/2018/02/what-are-hashtags-and-how-to-use-them-in-social-media>. Acesso em: 21 jan. 2018.
Fonte: PNLD
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